Depois de 16 semanas consecutivas de queda, o preço médio da gasolina voltou a subir mais uma vez em vários Estados brasileiros. Em algumas capitais, o aumento é acima de 2%, mesmo sem nenhum reajuste da Petrobras. A gasolina comum, que chegou a recuar 35% nas bombas, agora dá sinais de nova elevação. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o aumento do preço da gasolina chegou em 19 Estados. As maiores altas foram confirmadas em Rondônia (5,61%), Bahia (5,56%), Alagoas (5,21%) e Piauí (3,88%). Entre as capitais, Salvador foi a que registrou o combustível mais caro do país, onde o preço do litro chega a R$ 5,59, com um preço médio nas bombas de R$ 5,56, segundo o levantamento da ANP. A agência também alertou que foram registrados postos com o preço acima dos R$ 6. Depois de várias denúncias, empresa Acelen, que administra a Refinaria de Mataripe, na Bahia, reduziu em 4,2% o preço da gasolina e em 6,1% o óleo diesel. O etanol também voltou a subir na média nacional devido ao reajuste do álcool anidro e do final da safra de cana-de-açúcar. Além do álcool, o óleo diesel também tem tendência de alta. O diesel S10 ficou 1,5% mais caro e subiu de R$ 6,65 para R$ 6,72, na semana passada. Isso se deve à pressão internacional, já que o preço do barril de petróleo subiu e a Petrobras tem segurado os preços.
25 de outubro de 2022
Homem que agrediu cinegrafista na porta da casa de Jefferson é indiciado por lesão corporal
O homem que agrediu um cinegrafista momentos antes da prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) em Levy Gasparian, interior do Rio de Janeiro, no último final de semana, foi identificado como Diogo Lincoln Resende, de 41 anos, e indiciado pela polícia fluminense pelo crime de lesão corporal. Antes da prisão de Jefferson, houve uma aglomeração de apoiadores do ex-presidente do PTB próximo à casa dele e, em determinado momento, Resende foi em direção a uma equipe de reportagem da TV Globo e deu um empurrão e um soco contra o cinegrafista Rogério de Paulo, de 59 anos. A vítima caiu no chão e teve uma convulsão. Ele precisou ser socorrido e foi levado para um hospital da região. Recentemente, o cinegrafista havia passado por uma delicada cirurgia. Ele já recebeu alta da unidade de saúde e está colaborando com as investigações. Mesmo identificado no momento da agressão, Resende não foi preso em flagrante, mas, utilizando imagens de câmeras de segurança, a Polícia Civil do Rio de Janeiro conseguiu dar prosseguimento ao caso.
O que o prefeito da sua cidade está fazendo para reduzir os riscos provocados pelas chuvas de verão?
A primeira chuva torrencial que ocorreu no início da primavera de 2022, trouxe os tradicionais afundamentos no asfalto provocados pelo excesso na canalização que recebe as águas pluviais. Certamente, situações semelhantes e até bem mais graves acontecem nas cidades onde você, leitor, vive. O que mais me incomodou é que, sem querer, percebi que a foto que deveria ilustrar a coluna da semana é, praticamente, a mesma da coluna de 27 de abril de 2021. Decidi trocá-la. O afundamento é no mesmo local. Vizinhos chegaram a organizar, em certa ocasião, uma festinha de aniversário para o buraco em formação. A pergunta que dá título à coluna permanecerá, pelo que vejo, pelos próximos anos e colunas: o que o prefeito da sua cidade está fazendo para reduzir os riscos provocados pelas chuvas de verão?
Associado ao buraco que há um mês ameaça a integridade física de cidadãos incautos e transforma-se no pesadelo de seguradoras de veículos, potencializa-se o risco de perdas materiais e mortes da população que tem seus lares construídos em áreas de risco. Previsível? Sim. Vale conferir quais são as providências que prefeitos, governadores e o excelentíssimo presidente da República estão fazendo para evitar catástrofes e mortes. As ações da Presidência resumem-se a cortes, cortes e mais cortes do Orçamnto para 2023. O financiamento para a construção de novas moradias populares e conclusão daquelas que estão em andamento foi reduzido em 95%. Junte-se a isso cortes na saúde, educação, meio ambiente e assistência social. Isso quer dizer que, quem mora em área de risco de deslizamento, inundação e alagamentos, contará com a ajuda da sorte e da benevolência de algum santo protetor. À população mais vulnerável, resta apegar-se à fé. Enquanto isto, o inquilino que habita o Palácio do Planalto considera como gastos os recursos em investimento social que, aplicados em seres humanos, em brasileiros, evitaria mortes, perdas materiais e demonstraria compromisso na construção de um país mais justo. Aguardemos o resultado das eleições, pois. Falta pouco.
Em vez de repetir o tema da coluna do ano passado, “A saga para acionar a Prefeitura de São Paulo e (tentar) pôr fim a uma cratera no meio da rua”, coloquei “a mão na massa” e, tal qual uma “mineradora de dados”, dediquei algumas horas para buscar informações das ações realizadas pela prefeitura por meio do Relatório de Execução Anual do Programa de Metas 2021-2024. Com ênfase nos indicadores propostos e sugeridos pela população na Plataforma Participe+ da Prefeitura de São Paulo durante o período aberto para audiências públicas em 2021, garimpei alguns dados que reafirmam que, sem o incentivo da pressão popular para acelerar obras eternas, recursos provenientes de orçamentos e parcerias público-privadas, as ações ora demoram a acontecer, ora nem acontecem. As consequências da falta de vontade de governos para atuar frente aos riscos de morte dos envolvidos é, no mínimo, lenta.
00:21/01:17Carlinhos Maia e Lucas Guimarães terminam casamento
O Plano Municipal de Redução de Riscos da Prefeitura de São Paulo, embora obrigatório pelo Plano Diretor Estratégico – PDE do município, encontra-se, desde 2019, em atraso, situação que levou à instauração de inquérito civil do MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo). Segundo a instituição, existe uma ação civil pública que tramita no Tribunal de Justiça. Enquanto a prefeitura procrastina o PMRR, as mais de 170 mil famílias que moram nas regiões sujeitas a deslizamentos de terra, enchentes, inundações e demais consequências previsíveis em áreas ambientalmente sensíveis correm riscos. É inadmissível.
Dentre as secretarias responsáveis na cidade de São Paulo para implementar um novo Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR) estão a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), Secretaria de Governo Municipal e Procuradoria-Geral do Município. Individualmente, as secretarias atuam a partir dos recursos orçamentários a elas destinados. Se o prefeito assumisse o papel de coordenador destas ações, articulando soluções para eventuais entraves internos aos órgãos envolvidos, a população mais vulnerável não precisaria sofrer as consequências previsíveis das chuvas até 2024, ou ainda até o final desta década, previstas pela Agenda 2030 da cidade. É tempo demais. Boas práticas já estão previstas nos planos. Falta executar.
Destaco o cumprimento de algumas das metas propostas pelo programa e, em especial, aquelas que se referem às obras de urbanização de assentamentos precários, unidades entregues e contratadas por meio dos programas habitacionais (Pode Entrar, Operações Urbanas Consorciadas, Parcerias Público-Privadas, Minha Casa Minha Vida, Casa Verde Amarela, Locação Social e Convênios), à implantação de infraestrutura de macrodrenagem (como os piscinões), à realização de outras obras de macrodrenagem (redução das áreas inundáveis em cerca de 4,5% até 2024; pouco, não é?).
Os números do programa, refletem a seguinte situação:
- Prover 49 mil moradias de interesse social em áreas de risco (urbanização e à regularização fundiária) alcançou 15.899 em julho/22 – Meta 12;
- Beneficiar 27 mil famílias com urbanização em assentamentos precários (urbanização de favelas) alcançou 10.176 em julho/22 – Meta 13;
- Beneficiar 220 mil famílias com procedimentos de regularização fundiária alcançou 11.760 famílias até julho/22 – Meta 14;
- Licenciar 300 mil moradias populares alcançou 171.452 até julho/22 – Meta15;
- Limpar 8,2 milhões de metros de extensão de córregos com o objetivo de ampliar a resiliência da cidade às chuvas, reduzindo as áreas inundáveis e mitigando os prejuízos causados à população. Limpou 2.625.617 metros até julho/22 – Meta 33.
Apesar dos esforços, as metas ainda precisam avançar mais rapidamente para proteger a população e cumprir o cronograma previsto, lembrando que obras, precisam de tempo para licitação, projeto e execução. Estamos praticamente finalizando o ano de 2022. Entre eleições, Copa do Mundo, festividades, celebrações de final de ano e agenda do Carnaval, as cidades, os Estados e seus governantes entram num estado letárgico, como se estivessem em férias. As tempestades e chuvas torrenciais, mais intensas a cada verão, não tiram férias. Cumprem seu ciclo natural, ampliado, atualmente, em intensidade e consequências, pelas mudanças climáticas resultantes de nossos modos de produção econômica e consumo. Previsivelmente, continuarão causando perdas materiais, transtornos diversos e mortes em lugares já mapeados e conhecidos há muito por governos. Falta vontade política de resolver a questão.
WhatsApp sofre ‘apagão global’ por duas horas nesta terça; serviço já está normalizado
O aplicativo de mensagens WhatsApp parou de funcionar para muitos usuários na madrugada desta segunda-feira, 24. No Brasil, as reclamações inciaram por volta das 4 horas. Em todo o mundo, houve relatos do problema com usuários na Índia, Reino Unido, África do Sul, além de outros países na Ásia, todos com dificuldades com o envio e recebimento de textos e vídeos. O grupo americano Meta Platforms, empresa controladora do WhatsApp, afirmou por volta das 6 horas [horário de Brasília] que resolveu o apagão mundial que afetou os bilhões de usuários de seu aplicativo de mensagens instantâneas e pediu desculpas. A origem do problema ainda não foi especificada. Algumas horas antes, o DownDetector.com, que acompanha as falhas dos serviços digitais, informou que havia observado uma grande interrupção do WhatsApp. Segundo o serviço, mais de 11.000 usuários em toda a Índia relataram uma interrupção, enquanto os números para o Reino Unido estavam em 68.000 e 19.000 para Cingapura. “Os relatos dos usuários indicam que o WhatsApp está tendo problemas desde as 09h17” [04h17 no horário de Brasília], informou o DownDetector.com. A interrupção pode ter afetado um número maior de usuários.
O WhatsApp, que superou os 2 bilhões de usuários no mundo em fevereiro de 2020, é um dos aplicativos de mensagem gratuitos mais populares do mundo. Foi comprado pelo Facebook em 2014 por pouco mais de US$ 19 bilhões, a maior compra já realizada pelo grupo de Mark Zuckerberg. No Twitter, a hashtag #whatsappdown (WhatsApp caiu, em tradução livre) esteve entre as mais usadas por usuários de todo o mundo esta manhã. Uma vez que o serviço foi restaurado, muitos internautas expressaram seu alívio. No Instagram, rede que também pertence grupo Meta, milhões de mensagens mencionaram o apagão com a hashtag #Whatsapp. No ano passado, as redes do grupo sofreram um apagão generalizado sem precedentes.
Após dois meses consecutivos de deflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação no país, ficou em 0,16% em outubro. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 25. Com o resultado, o IPCA-15 acumula alta de 4,8% no ano e de 6,85% nos últimos 12 meses, ficando abaixo dos 7,96% somados nos 12 meses anteriores. O acumulado do ano ainda está acima do teto da meta estabelecida pelo governo federal para 2022. Em outubro de 2021, o indicador foi de 1,2%, o que mostra uma queda de 1,04% em um ano. A alta do IPCA-15 foi puxada pelo aumento no valor dos planos de saúde, que subiram 1,44%. Seis dos nove grupos pesquisados mostraram alta neste mês, sendo que a maior foi em vestuário, que cresceu 1,43%.
Acusação de boicote de rádios a Bolsonaro é ‘gravíssima’ e geraria ‘desequilíbrio’, afirma João Roma
Nesta terça-feira, 25, o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) visita os municípios de Guanambi e Barreiras, na Bahia. Para falar sobre o apoio do presidente na região Nordeste e também sobre a reta final da corrida presidencial, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL). O parlamentar comentou a recente acusação do ministro Fábio Faria, que revelou, nesta segunda, 24, que uma auditoria contratada pela campanha do presidente flagrou a ausência de mais de 154 mil inserções de rádio da campanha do presidente Bolsonaro, que supostamente não foram veiculadas, o que equivaleria a 53 dias de transmissão: “É uma denúncia gravíssima. Nós já tínhamos alguns informes de pessoas que reclamavam e diziam que a propaganda não estava sendo veiculada. Fundamental nesse momento, já que o assunto está no âmbito judiciário, é instrumentalizar, pegar as clipagens disso e colocar a comprovação disso. De fato, isso é muito relevante no período eleitoral. Cada candidato precisa ter paridade de armas. Isso é o que caracteriza o 2º turno, onde os candidatos têm tempo igual de rádio e TV. E isso é fundamental para o fortalecimento da democracia”.
“É fundamental que isso se comprove, porque comprovando nós teremos encontrado um grande desequilíbrio no processo eleitoral brasileiro. Nós estamos vivendo em um momento muito tenso, essa é uma das eleições mais importantes da história do Brasil, como também uma das mais acirradas. É fundamental que haja o fortalecimento das instituições através da implantação de uma Justiça plena, com regras claras. Está havendo muito desequilíbrio nesse processo eleitoral. O avanço de medidas que começam a atacar a nossa aspiração da liberdade. Decisões que chegam a interferir em meios de comunicação. A Jovem Pan tem sido vítima disso, e sentiu na própria pele as consequências que uma acirramento como esse pode gerar dentro dos princípios da nossa nação”, declarou o parlamentar.
Roma também deu detalhes dos esforços da campanha de Bolsonaro na Bahia para diminuir a diferença para o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 4º maior eleitorado do país. O candidato petista teve 69,73% dos votos no Estado, o que equivale a 5,8 milhões e mais que o dobro do atual presidente, que teve 24,31%, o que representa cerca de 2,4 milhões de votos. O deputado se mostrou otimista frente aos dados das pesquisas, que revelam uma crescente da campanha bolsonarista: “Nesse 2º turno, o candidato Lula ampliou 1% de vantagem na Bahia, enquanto Bolsonaro avançou 5%. Proporcionalmente, é uma grande diferença. Bolsonaro já saiu de 25% para 29%. Acredito que passa dos 30% na Bahia, o que sem dúvida nenhuma vai diminuir a quantidade de votos entre Lula e Bolsonaro na Bahia e no Nordeste. Na última eleição, a diferença do 1º turno para o 2º turno também foi vantajosa para o candidato Bolsonaro. Isso tende a se repetir na Bahia nesse 2º turno. O 2º turno é uma outra dinâmica de campanha, em especial, aqui no Nordeste, as campanhas de deputados estaduais e federais exerce um grande magnetismo, uma grande estrutura no 1º turno”.
“Agora, fica mais claro para a população que deve discutir os projetos, o que cada candidato tem feito, como está o Brasil e o que cada um pretende para o futuro do Brasil. Acredito que nós vamos diminuir essa diferença de Bolsonaro para Lula no Nordeste. Estamos somando esforços e muitos prefeitos e parlamentares que no 1º turno não manifestavam apoio a Bolsonaro, com receio de olharem a pesquisa e se influenciarem por isso, agora no 2º turno estão se manifestando. A campanha de Bolsonaro cresceu no Nordeste e na Bahia”, afirmou. Roma também comentou a neutralidade de ACM Neto (União Brasil), candidato ao governo da Bahia, e disse que o político não quer se associar a Bolsonaro para não perder votos.
Apesar da ausência do candidato no palanque bolsonarista, o deputado reforçou que ACM é o candidato apoiado pelo PL no Estado e que demais políticos aliados ao ex-prefeito de Salvador estão com Bolsonaro no 2º turno: “Na Bahia, nós declaramos apoio ao candidato ACM Neto pois deixamos muito claro que o nosso adversário, na Bahia e no Brasil, é o PT. Desta maneira, colocamos com clareza que o candidato ACM Neto permanece na mesma tese do 1º turno. Ele se mantém neutro perante à eleição nacional, acho que ele tem receio e interpreta que tem uma parcela do eleitorado que vota no candidato Lula e que vota nele. Então, ele continua sem manifestar a sua opinião sobre a eleição nacional. Da mesma maneira, nós estamos engajados e buscando seguir nesse apoio fortalecendo as bases. Hoje mesmo, na Bahia, teremos presença de pessoas que estavam no palanque de ACM Neto no 1º turno e que neste 2º turno, passadas as eleições proporcionais, estão se manifestando à favor do presidente Bolsonaro”. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.
O Tribunal Superior Eleitoral barrou novas propagandas eleitorais de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se enfrentam pela cadeira do Palácio do Planalto. A ministra Maria Isabel Gallotti determinou a suspensão de uma propaganda de Bolsonaro em que ele acusa o ex-presidente Lula de ser “corrupto, ladrão e orquestrador do maior esquema de corrupção do país”. Na decisão, a magistrada cita três precedentes da própria corte eleitoral que impedem que a campanha de Bolsonaro use esses argumentos relacionados a corrupção contra Lula. No dia 10 de outubro, o TSE decidiu por unanimidade que essas acusações ferem a legislação eleitoral e a regra de tratamento fundamentada na garantia constitucional da presunção de inocência ou não-culpabilidade. A ministra também determinou que o presidente não poderá repetir as acusações e ofensas. Ela também negou o direito de resposta a Lula. A ministra Gallotti também tomou outra decisão contra a campanha de Lula, determinando a suspensão do conteúdo que associa Bolsonaro ao crime de pedofilia, usando como base um episódio em que Bolsonaro disse que “pintou um clima” com meninas venezuelanas de 14 e 15 anos de idade durante um passeio de moto no ano passado. A ministra avaliou que a propaganda tem falas descontextualizadas. A propaganda do PT ainda também teria elementos fora de contexto sobre a defesa do armamento.
Segundo a campanha de Bolsonaro, a propaganda de Lula se vale do subterfúgio para fazer menção ao caso que já não pode mais ser usado em propagandas, por conta de uma decisão do presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes. Gallotti ainda ressaltou que a decisão de Moraes, que considerou o uso das afirmações de que “pintou um clima” contém “grave descontextualização e aparente finalidade de vincular a figura do candidato à reeleição ao cometimento de crimes sexuais”.
A coligação Brasil da Esperança, que apoia a candidatura de Lula, também apresentou uma ação no TSE contra a propaganda de Bolsonaro que chama Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) de “farinha do mesmo saco”, por terem declarado apoio a Lula no segundo turno. A propaganda em questão utiliza falas de Ciro nas quais ele diz ter conhecimento de que Lula é “corrupto” e “um grande corruptor”. A coligação acusou Bolsonaro de “transmitir a falsa conclusão e fatos sabidamente inverídicos com o objetivo de influir na lisura do processo eleitoral por meio da produção artificial de estado mental, emocional e passional no eleitoral”.