Quem são os idosos presos por estuprar adolescentes no RN
A Polícia Civil em Macaíba deflagrou a operação “Contos de Horror” e colocou na cadeia uma série de homens acusados de estupro, dentre eles, dois idosos com mais de 70 anos.
O mais recente preso foi Airton Crusado, policial militar reformado de São Paulo. Aos 71 anos, ele se preparava para fugir em Natal, num veículo contratado para esse fim. Ele foi condenado a uma pena de 18 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente praticado no ano de 2015, com agravante de tê-la engravidado.
Após sua prisão, Airton declarou que foi informado por colegas da veiculação de sua imagem nos telejornais e nas redes sociais e, por isso, foi orientado a fugir. A prisão dele ocorreu na quarta-feira (22).
No dia anterior, foi preso Severino Amaro se Lima, idoso de 72 anos, condenado a uma pena de 13 anos e seis meses de reclusão pela prática do crime de estupro de vulnerável, fato ocorrido no ano de 2008. Ele também foi autuado em flagrante por estar em posse de três armas de fogo em sua residência, localizada na zona rural de Macaíba.
MAIS ESTUPRADORES
A Operação Horror teve mais prisões. A primeira prisão se deu no município de Rio do Fogo, litoral norte do Estado, tendo como alvo Washington Nunes da Silva, 25 anos, condenado a uma pena de cinco anos e quatro meses de prisão pela prática do crime de estupro de vulnerável contra uma parente menor de quatorze anos, fato ocorrido no ano de 2012.
Também foi preso na operação Antônio Paulino da Silva, de 33 anos, em desfavor do qual havia um mandado de prisão pelo crime de roubo, expedido pelo Poder Judiciário de Goiás.
Teve ainda a prisão se deu por força de mandado de prisão preventiva, após o suspeito José Adailton de Oliveira, 53 anos, investigado em quatro inquéritos policiais por violência contra sua ex-companheira, novamente descumprir as medidas protetivas impostas pela Justiça. Ele já havia sido preso outras duas vezes em flagrante, e, com a decisão, deverá responder o processo preso cautelarmente.
NOME DA OPERAÇÃO
O nome da operação remete à cultura de pessoas adultas, geralmente da mesma família, narrarem contos e fábulas para as crianças com o objetivo de entretê-las, porém protagonizando, como vilãs, histórias de terror na vida dessas pessoas que deveriam ser protegidas.
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