O governador da Flórida, Ron DeSantis, aprovou nesta quarta-feira, 10, uma lei severa contra imigração irregular no Estado. Ele culpa o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por crise na fronteira.
O documento foi assinado durante um evento em Jacksonville, no nordeste da Flórida, com o tema “Crise na fronteira de Biden”. DeSantis criticou o presidente e o acusa de não falar sobre a imigração ilegal no país.
O texto está programado para entrar em vigor em 1º de julho. A nova legislação obrigará hospitais que aceitem o seguro Medicaid, que atende pessoas de baixa renda nos Estados Unidos nas áreas de saúde e ações sociais, a coletarem informações sobre o status migratório de seus pacientes. Além disso, tornará crime, com pena de até 15 anos, o ato de transportar pessoas em situações migratórias irregulares para a Flórida.
Outra exigência será a aplicação de um sistema federal chamado “E-verify”, para a verificação da situação de imigração das pessoas que as empresas com mais de 25 funcionários desejam contratar.
As autoridades também deixarão de reconhecer as licenças para dirigir dos imigrantes irregulares. A lei também irá proibir o financiamento de programas locais para conceder documentos de identidade.
Governador da Flórida critica Biden
O governador se manifestou em seu Twitter. Pela rede social, DeSantis teceu críticas a Biden. Segundo o governador, a gestão do presidente norte-americano é catastrófica na parte de controlar as fronteiras do país.
“A crise da fronteira de Biden é uma catástrofe, enquanto Washington abdica de sua responsabilidade de proteger nossa fronteira, a Flórida está mais uma vez intensificando”, explica o governador. “Hoje, assinei uma legislação para combater a imigração ilegal e impedir que imigrantes ilegais venham para a Flórida”, afirmou DeSantis.
Em outro post, o republicano listou as exigências da nova lei aprovada e diz que “o abandono do dever do presidente Biden na fronteira está custando a vida dos norte-americanos”. Ele afirma que, “na Flórida, tomamos medidas concretas para proteger nossas comunidades.”
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