PT acusa Telegram de ameaçar a democracia brasileira

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O Partido dos Trabalhadores (PT) se uniu ao coro da censura e publicou um texto no qual afirma que o Telegram ameaça a democracia brasileira e veicula crimes. A manifestação da legenda ocorreu na terça-feira 9.

Com o título “Telegram ignora crimes nas redes e ameaça a democracia brasileira”, o PT cita declarações do deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), secretário de Comunicação do partido. Entre elas, que o aplicativo de mensagens está “com medo em relação a esse projeto, porque vai acabar com essa história de ficar divulgando pornografia infantil e não ser punido”.

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PT, também teve suas falas em destaque na publicação: “De que liberdade estão falando? De cometer crimes? Incitar a violência? Mentir?”. O PT afirmou que o PL 2630 “nada tem a ver” com a censura.

Apesar das acusações, o Telegram não divulga pornografia infantil aos usuários. O que ocorre é que alguns indivíduos usam a plataforma para cometer crimes, como compartilhar pornografia infantil. Isso também pode ser feito pelo WhatsApp, pelo Facebook ou mesmo pelos Correios.

Em suas diretrizes, o aplicativo informa ao usuário que, se ele encontrar “conjuntos de stickers [figurinhas] ou bots no Telegram que considera ilegais”, deve enviá-los para abuse@telegram.org.

“Você também pode usar os botões de ‘relatório’ dentro de nossos aplicativos”, diz o Telegram, que direciona o usuário para uma publicação com os detalhes dos passos a serem seguidos.

Especialistas dizem que Telegram pode facilitar o monitoramento de crimes

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Telegram facilita rastreio de crimes | Imagem: Pixabay

Em março de 2022, quando o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio do Telegram, especialistas disseram ao site Poder360 que as críticas ao potencial de disseminação de conteúdo ilegal no Telegram eram exageradas e que o aplicativo facilita o monitoramento de crimes.

O professor de Direito Eleitoral e Digital Alexandre Basílio disse que, no Telegram, “é relativamente simples automatizar uma série de fiscalizações e controles por meio de bots [robôs], inclusive automatizar um bot com as principais fake news ou canais de desinformação política, bem como com envio dos fatos checados”.

Já o professor Diego Dorgam, da Universidade de Brasília (UnB), ressaltou que qualquer pessoa pode buscar grupos e canais no Telegram. Por isso, é mais fácil para as autoridades combaterem a desinformação e identificarem os grupos criminosos.

Dorgam ainda disse que o Telegram oferece “tudo o que uma instituição precisa para fazer o combate de desinformação de forma lícita e em escala”.

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