Tragédia anunciada: Porta de vidro estoura na mão de funcionário em maternidade pública de Natal
Após um alerta feito pelo Portal 96 de que uma porta quebrada na Maternidade Municipal Dr. Araken Irerê Pinto poderia machucar alguém a qualquer momento, a tragédia, infelizmente aconteceu. Na noite de ontem (14), o porteiro da unidade foi manusear o equipamento e o mesmo estourou, deixando a mão do funcionário cortada. O vidro do material não era temperado e estava sendo manejado manualmente, já que as roldanas estavam danificadas.
Segundo relatos divulgados pelo Sindsaúde/RN, o problema aconteceu no momento da chegada de um paciente, por volta das 23h30. O porteiro do turno na noite precisou pegar a porta na mão e foi neste momento que o vidro estourou. Com isso, o funcionário teve a mão machucada por causa dos estilhaços.
Ainda de acordo com o sindicato, o pronto socorro se encontra sem porta. Por isso, servidores e pacientes da unidade estão sem nenhum tipo de segurança no local, que funciona 24 horas por dia.
Posicionamento da Prefeitura do Natal sobre o assunto
Em nota enviada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o órgão afirmou que o funcionário ferido chegou a ser atendido com os cuidados necessários. Confira o comunicado na íntegra:
A Secretaria de Saúde de Natal informa que a porta de vidro da entrada do pronto atendimento ortopédico localizado na lateral da maternidade Araken Pinto apresentou problemas no início do mês de setembro e foi consertada.
Após o conserto a porta quebrou novamente. Um funcionário foi tentar fechar, escorregou da mão e se feriu com corte leve sendo prontamente atendido com os cuidados necessários.
A porta de entrada será trocada pelo proprietário do prédio que já foi notificado via ofício pela SMS Natal.
O atendimento dos pacientes do pronto atendimento da ortopedia não será prejudicado.
Tragédia anunciada
O caso foi denunciado na última quinta-feira (8). Segundo relatos divulgados nas redes sociais do Sindsaúde/RN, o material havia saído dos trilhos. Com isso, os porteiros eram obrigados a manusear a porta com as mãos.
A situação ficava mais preocupante durante à noite, onde era preciso fazer uma gambiarra para manter o local fechado e evitar casos de insegurança. Ainda de acordo com a categoria, a gestão municipal não havia renovado o contrato com a empresa que presta o serviço de manutenção da estrutura. Assista o vídeo da denúncia:
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