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Só uma a cada 3.300 revistas íntimas encontra objetos ilícitos; STF formou maioria contra ‘prática vexatória’

Dados da Rede Justiça Criminal indicam que em apenas 0,03% — ou um a cada 3.300, aproximadamente — dos procedimentos de revista íntima são encontrados objetos ilícitos. Nesta sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria pela proibição da prática, mas um pedido de destaque do ministro Alexandre de Moraes fará com que o tema volta a ser apreciado pela Corte.

Ainda segundo a Rede Justiça Criminal, 75% dos visitantes submetidos ao procedimento são mulheres, e o número de crianças (17%) chega a ser o dobro do de homens (8%). No relatório “Revista Vexatória, uma prática constante”, de 2021, feito por sete instituições ligadas à defesa dos direitos humanos e à segurança pública, familiares de detentos relataram que seus filhos também passaram pela prática.

O ministro Gilmar Mendes chegou a apresentar uma divergência e sugeriu que a decisão do STF só valha para o futuro. A ideia é dar um prazo de 24 meses para que os estados comprem aparelhos de scanner corporal.

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