Deputada é agredida com spray de pimenta e bala de borracha em Porto Alegre

LBV CAMAPNHA

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A deputada estadual Laura Sito (PT), presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Foi agredida por guardas municipais com spray de pimenta e balas de borracha em uma manifestação neste sábado, 17, no cruzamento das ruas Senhor dos Passos e dos Andrada, centro histórico da capital gaúcha.

No local há um prédio da Prefeitura de Porto Alegre que é reivindicado por movimentos sociais.

O Movimento Nacional de Luta pela Moradia da cidade diz que o imóvel foi cedido para a prefeitura “com fins culturais” pela Caixa Econômica Federal (CEF).

O grupo afirma que “o local foi esvaziado com a promessa de que seria reformado e retornariam. A promessa não foi cumprida e o prédio está na lista de imóveis do município que serão leiloados”.

Já a Prefeitura de Porto Alegre diz que o prédio foi invadido na madrugada de sábado, quando a notícia do leilão veio a público.

O episódio deu início a uma “rodada inicial de negociações com o grupo invasor a fim de recuperar o imóvel”.

A nota divulgada pela administração diz que, diante da repercussão do caso.

O  prefeito Sebastião Melo (MDB) desistiu de vender o prédio e concordou em destiná-lo para programas sociais de habitação.

“Ficou acordado que não haverá ingresso de novos manifestantes.

Estão asseguradas entregas de alimentação em horários previamente combinados e o prédio permanecerá isolado e monitorado pela Guarda Municipal e Brigada Militar”, diz a prefeitura.

De acordo com o que Laura Sito divulgou nas suas redes sociais, o conflito do sábado começou porque apoiadores do movimento tentaram ingressar no prédio com alimentos, mas foram barrados por guardas municipais.

Nos vídeos publicados pela parlamentar, é possível ver as agressões com spray de pimenta.

Ela registrou boletim de ocorrência e divulgou imagens da sua perna atingida por balas de borracha.

A deputada afirma que, quando estava registrando Boletim de Ocorrência, recebeu uma ligação de Melo comunicando a desistência da venda do prédio.

Em 2020, o prefeito ganhou as eleições no segundo turno contra a ex-presidenciável Manuela D’Ávila (PCdoB).

A prefeitura também disse que abrirá um procedimento administrativo para investigar a ação da Guarda Municipal no caso.

O comandante do órgão, Marcelo Nascimento, disse que a abordagem deste sábado “foge à normalidade das ações da corporação”.

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