O governo federal encerrou o 1º semestre de 2023 com rombo nas contas públicas. Registrou deficit primário de R$ 42,5 bilhões ou de R$ 41,26 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. Os números foram divulgados pelo Tesouro Nacional na última semana.
“Comparado a junho de 2022, o resultado primário observado decorre da combinação de uma queda real de 26,1% (- R$ 51,4 bilhões) da receita líquida e um acréscimo real de 4,9% (+R$ 8,9 bilhões) das despesas totais”, afirmou o Tesouro Nacional.
Vale lembrar que em 2022, no mesmo período, o resultado foi diferente, já que as contas do governo federal registraram superávit de R$ 53,6 bilhões depois de 8 anos no vermelho.
O superavit primário indica que as receitas do governo foram suficientes para pagar as despesas públicas do período. O resultado primário do Governo Central inclui as contas do Tesouro Nacional, do Banco Central e da Previdência Social, excluídas as despesas com juros. Quando ocorre o contrário, o resultado é déficit primário.
