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A resposta da Brasil Paralelo à decisão do STF

A Brasil Paralelo emitiu uma nota, depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandar a Polícia Federal (PF) ouvir o presidente da produtora, na terça-feira 2. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo acusou a empresa de impulsionar, desonestamente, conteúdo contra o Projeto da Censura.

“A reportagem da Brasil Paralelo sobre o PL2630 apresentava os pontos de vista favoráveis e os contrários ao projeto de lei, de acordo com os princípios do bom jornalismo”, afirma a empresa, em nota obtida por Oeste.

No documento, a companhia diz ainda que entende o trabalho dos legisladores como passível de debate “para o bem da democracia”. “Qualquer regulação da livre circulação de ideias precisa ser amplamente debatida para que não cause mais danos do que benefícios”, observa a Brasil Paralelo.

Decisão de Moraes contra big techs e a Brasil Paralelo

ALEXANDRE DE MORAES PL DA FAKENEWS - projeto da Censura
Foto: Tom Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Na tarde de ontem, Moraes mandou a PF obter os depoimentos dos presidentes do Google, do Spotify, da Meta e da Brasil Paralelo. As companhias teriam impulsionado, em suas plataformas, conteúdo contra a aprovação do Projeto da Censura. Não se sabe quem moveu a ação no STF.Moraes quer saber por que essas empresas supostamente utilizaram mecanismos que podem constituir “abuso de poder econômico” e “contribuição para a desinformação”.

Leia a nota completa da produtora

“A reportagem da Brasil Paralelo sobre o PL2630 apresentava os pontos de vista favoráveis e os contrários ao projeto de lei, de acordo com os princípios do bom jornalismo. A empresa entende que o trabalho dos legisladores do país pode e deve ser debatido para o bem de nossa democracia. Qualquer regulação da livre circulação de ideias precisa ser amplamente debatida para que não cause mais danos do que benefícios”.

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