A Justiça negou o recurso da defesa de Athila Anderson da Silva Domingues e manteve a condenação de 20 anos de prisão por posse ilegal de drogas e pelo homicídio qualificado do enteado, em 2019, em Uberaba. O acórdão foi publicado nesta quarta-feira (15).
A condenação de Athila foi no segundo julgamento, realizado em 2022. Em 2020, o réu foi condenado a um ano e quatro meses de prisão em regime semiaberto por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O julgamento, porém, foi anulado por problemas no processo.
Com a condenação de 20 anos, a defesa do réu entrou com recurso, que foi negado pela Justiça. Agora, a defesa terá mais 15 dias para entrar com um novo recurso.
Apontamentos da Polícia Civil
O homicídio ocorreu quando Athila cuidava da criança, enquanto a mãe realizava exame. Segundo a defesa, depois do crime, ele ficou foragido porque temia pela própria integridade física diante das constantes ameaças sofridas.
Inicialmente, Athila foi denunciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e meio cruel. Porém, em alegações finais, foi solicitada desclassificação do crime de homicídio qualificado para homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar.
Athila também foi indiciado pelos crimes de posse de entorpecentes – já que um cigarro de maconha foi encontrado na casa onde o assassinato ocorreu – e por fraude processual, pois ele teria alterado a cena do crime, sendo absolvido deste último.
A mãe do menino não foi denunciada, porque mesmo em contradição durante depoimentos, ela tinha álibi. No dia do crime ela realizava um exame demissional.
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