O setor de turismo não reagiu bem à retirada da isenção de vistos para cidadãos norte-americanos. Representantes hoteleiros e turísticos do Rio de Janeiro não aprovaram a decisão do governo de voltar a exigir vistos de turistas de quatro países para ingressarem no país. O anúncio foi feito durante a semana e pessoas oriundas de Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália precisarão de visto para entrar no território brasileiro. De acordo com o setor hoteleiro, os critérios adotados pelo governo para retornar com a medida foram errados e equivocados. Será preciso, agora, que o governo federal junto À Embratur façam uma promoção internacional nesses países para não desestimular os turistas a visitarem o Brasil. O presidente da rede de associação de hotéis do Rio, Alfredo Lopes, considerou a medida um retrocesso. “A volta das exigências e dos vistos é um absurdo. O mercado norte-americano é um dos mais pujantes e principais no Brasil. O segmento turístico lutou anos pela derrubada desses vistos. Agora, o governo nos presenteia com esse retrocesso que acaba influenciando toda a indústria do turismo vinculada a recebimento de turistas estrangeiros”, afirmou o executivo. Segundo especialistas, o Brasil, pelas atratividades que tem, e pelo tamanho de seu território, deveria atrair muito mais turistas do que realmente consegue. No entanto, medidas como essa acabam desestimulando ainda mais a vinda de estrangeiros para o país.
11 de março de 2023
O ex-ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (MDB), de 77 anos, está internado em estado grave no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Em comunicado divulgado pela família, os parentes informaram que a hospitalização do político ocorreu em decorrência da do tratamento de um câncer, descoberto no mês passado. Em julho de 2019, Padilha já havia passado por uma cirurgia após a detecção de uma hemorragia cerebral superficial, ou seja, de uma espécie branda de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em maio de 2016, Eliseu assumiu a Casa Civil do governo Michel Temer e permaneceu no cargo até o fim da gestão do também emedebista. Investigado como um dos possíveis integrantes do ‘quadrilhão do MDB’, Padilha foi acusado de ter violado a lei das organizações criminosas a fim de arrecadar propinas por meio de órgão públicos. No entanto, a Justiça Federal absolveu, em maio de 2021, Temer e os políticos do MDB após o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, julgar os fatos como improcedentes por não constituírem crime. No passado, entre 1997 e 2001, Padilha atuou como ministro dos Transportes na gestão Fernando Henrique Cardoso. No governo Dilma Rousseff, desempenhou a função de ministro da Secretaria de Aviação Civil entre 1º de janeiro e 1º de dezembro de 2015. Atualmente, o ex-ministro da Casa Civil atua como vice-presidente de Relações Institucionais da Fundação Ulysses Guimarães.
Restabelecer busca por vacina é o principal desafio da Saúde, diz Nísia Trindade
A retomada das campanhas de imunização é prioridade para o Ministério da Saúde. Na segunda-feira, 13, 10 milhões de doses da vacina contra a Influenza devem chegar à região Norte do país. A ministra Nísia Trindade aproveitou ida à Fiesp para informar que haverá a transferência de doses aos Estados brasileiros. “O Brasil é muito desigual. Não se pode ter um calendário único de vacinação. Isso era uma reivindicação antiga dos nossos Estados da região Norte”, disse a mandatária. A pasta também busca intensificar a vacinação de crianças e adolescentes através de uma parceria com o Ministério da Educação, para que o público possa ser imunizado no ambiente escolar. A chefe da pasta ressaltou que um dos grandes desafios nestes primeiros meses de governo é fortalecer o movimento nacional pela vacinação no lugar de campanhas pontuais. Nísia destacou que as cobertura vacinais, que já foram na ordem de 90%, hoje não chegam a 70%. Segundo Trindade, o quadro foi agravado pela pandemia de Covid-19 e por questões políticas. “Essa é uma dura constatação. Senti isso muito fortemente porque tinha responsabilidade de presidir a Fiocruz num contexto de pandemia. Se não houver um esforço de política pública e, portanto, com a coordenação do Ministério da Saúde e as entidades que mencionei, não sairemos desse resultado”, afirmou Nísia, que apresentou as principais propostas da pasta para enfrentar os desafios do Sistema Único de Saúde (SUS) e as perspectivas para o complexo produtivo e econômico do setor nos próximos anos.
O que mais me espanta, recentemente, é o susto sincero da comunidade internacional e dos ditos “especialistas” brasileiros ao notarem que o governo Lula não é moralmente capaz de condenar ditaduras à esquerda que nos cercam. Esta semana, por exemplo, Celso Amorim, a mando de Lula, se reuniu com o ditador Nicolás Maduro, na Venezuela, a fim de acertar uma “agenda bilateral de contribuições”. Há duas semanas, Lula e seu governo se recusaram a assinar na ONU uma carta de repúdio contra a ditadura de Daniel Ortega na Nicarágua. Meus amigos, esse é o modus operandi petista há décadas a fio. Lula, apesar dos erros de Fidel, idolatrava-o. Apesar das revelações biográficas bizarras sobre Che Guevara, aplaudia-o com olhos marejados. O surpreendente aqui seria se o governo petista se prontificasse a condenar seus amigos ditadores, de Cuba, Nicarágua e Venezuela, pois adornar e acariciar tiranos sempre foi normal para eles.
O governo petista já se afunda conscientemente num lamaçal de fracassos econômicos, geopolíticos e sociais, dando a clara sensação ao mercado, à população e à comunidade internacional de que sua visão de mundo não passa de um jurássico retrocesso político misturado porcamente a um discurso progressista contemporâneo, a fim de maquiar a face carcomida de sua agenda marxista do século XX. Gabriel Boric, presidente socialista de linha dura do Chile, no dia 18 de fevereiro, denominou publicamente Daniel Ortega de “ditador”. Na ONU, outros governos à esquerda também o fizeram; a estratégia geopolítica aqui é óbvia: Ortega não para de aprofundar sua ditadura, cada dia que passa chegam mais notícias de abusos, torturas e prisões políticas de clérigos e opositores. Assim sendo, o quanto antes a comunidade internacional se desvincular e condenar publicamente o regime socialista nicaraguense, mais munição política tais governos obterão na ONU e em seus próprios países. Mas o PT prefere a lealdade aos erros socialistas do que a condenação de erros socialistas, pois sua fé ideológica é muito mais
Assim sendo, sob uma mistura de fidelidade soviética e uma linguagem politicamente correta contemporânea, o PT segue seu plano de aprofundamento do fracasso, ainda que sob um véu retórico e midiático poderoso que tenta sustentá-lo. No plano geopolítico, poucas coisas são mais substanciais do que os apoios e endossos que governos dão a outros governos; a chancela diplomática ao ditador Maduro na Venezuela, a reaproximação com Miguel Díaz-Canel em Cuba e a amizade declarada de Lula ‒ e em consequência, o aporte político do governo petista ao ditador ‒ a Ortega mostram não só as convicções políticas e éticas do novo governo brasileiro, como apontam para o mundo que aqui nós negociamos, aplaudimos e damos tapinhas nas costas de ditadores. A minha esperança é que a base política de Lula derreta cada dia mais. Que fique claro, enfim, que o petismo é aliado de ditadores, que apoia e sustenta posturas antidemocráticas de forma oficial através de sua diplomacia. Para aqueles que tinham medo de um Bolsonaro ditador, fascista, apesar de ele nunca ter dado um passo nessa direção ‒ goste você dele ou não, isso é um fato ‒, fica extremamente constrangedor apoiar um governo que sustenta ditaduras.
Minha mãe dizia a mim e à minha irmã que não era possível amizades com pessoas que defendem princípios completamente opostos aos nossos. É possível sim um respeito de convivência, mas amizade, confidencialidade e parceria, jamais. Minha mãe estava certa não só no plano familiar, mas também no geopolítico. Quando um governo suporta e apoia uma ditadura, isso mostra a todos que seus valores são os mesmos ou, ao menos, compatíveis, que a prática do peso ditatorial só varia na medida da oportunidade que cada ambiente permite. Na Nicarágua, hoje, Ortega pode ser o líder comunista que Marx, Lênin e Stálin teorizaram como adequado a um comunista; isto é, um líder que esmaga opositores, que rapta liberdades, degola direitos e concentra poderes supremos na mão do Estado. No Brasil, ainda há oposição forte a tudo isso, há ainda aqui um consenso malemá contrário aos abusos do Estado. Até quando isso? Não sei.
Se a ocasião faz o ladrão, isso é um debate psicossocial profundo, todavia, é fato que os endossos políticos de um governo com certeza desnudam os anseios profundos de seus líderes. Acredito que nosso governo não consegue condenar Ortega, pois, no fundo, mais do que o admira, na verdade, queria ‒ se fosse possível ‒ replicar suas ações por aqui. O fetiche de todo líder comunista é poder ser autoritário sob o guarda-chuva de proteção de outros governos; hoje somos o domo de proteção das ditaduras latino-americanas. Mas o que importa é que o amor venceu, não é?
Fãs de Blink-182 ‘superam’ o cancelamento de show no Brasil com cover na zona oeste de São Paulo
Eles não vêm mais. O próximo dia 25 deveria ser uma data para entrar na história do Blink-182, uma das bandas de rock mais influentes dos Estados Unidos. Pela primeira vez em mais de 30 anos, o grupo estava programado para tocar no Brasil, em um show único no festival Lollapalooza. Mas com uma lesão no dedo do baterista Travis Barker, o conjunto foi forçado a cancelar todas as datas da nova turnê na América Latina, semanas antes do início. Uma longa bandeira com o logo da banda decorava o salão do Carioca Club, na zona oeste de São Paulo, onde mais de 600 fãs que aguardavam ansiosamente a vinda se reuniram para uma noite de celebração no último dia 4. Longe de esmorecer as expectativas, o evento que deveria servir de “esquenta” para o show do trio se tornou uma forma de “fechar as feridas” e se preparar para a nova data, reagendada para 2024. Com apresentação do cover Blinkers-182 e Brand New Eyes – interpretando o Paramore, que passa pelo Brasil em março – a festa contou também com a participação de Vitor Isensee (Forfun, Braza) como DJ, executando um setlist com músicas que marcaram os movimentos hardcore, pop punk e emo do início dos anos 2000. Um stand com venda de camisetas temáticas e um estúdio de tatuagem somavam como atrativos no local.
A publicitária Thais Mattos, de 31 anos, era uma das mulheres na casa fantasiadas como a enfermeira Janine – personagem que ilustra a capa do icônico Enema Of The State. Apesar de já ter assistido ao Blink em 2017, na Alemanha, a ansiedade para o show no Brasil e também no Chile, para onde ela já possuía viagem marcada, era grande. Os primeiros rumores do cancelamento coincidiram com a data do próprio aniversário, e a tristeza foi inevitável, mas acabou sendo minimizada pela apresentação do Blinkers. “Com certeza, dá para compensar. Os meninos são super bons. Já vi alguns shows deles e eles tocam muito bem. Vai ser

Thais Mattos (centro), 31, escolheu a roupa baseada na capa do álbum Enema of the State (Gustavo Palma/Action 182/Divulgação)
O set de mais de uma hora e meia trouxe músicas de todos os álbuns da longa discografia da banda, que se prepara para lançar o décimo trabalho de estúdio neste ano. Suficiente para agradar o produtor Rafael Sanches, 30, que há 20 anos acompanha os californianos. “Blink é o que me formou como ser humano. É ser jovem para sempre e fazer piada de American Pie, dar risada. É alegria, ser feliz e idiota com responsabilidade”, explica. Ele também não nega a fama de “emo velho”, como parte de um movimento que tem voltado a ganhar força em shows e nas redes sociais. “Não tem idade para ser emo. E quanto mais velho, mais legal. Agora virou vintage. É um estilo de vida”. Neste estilo, também se encaixam o representante comercial Mário Tanikoshi, de 30 anos, a técnica de gravação Paola Bonan, 31, e a biomédica Vanessa Marutang, 30. O trio de amigos se conheceu por conta dos shows do Forfun, que encerrou as atividades em 2015, mas a paixão em comum pelo Blink logo tomou conta da relação. “É uma banda que escuto desde pequeno, o primeiro CD que comprei foi do Blink. Eles representam basicamente a minha trajetória de vida. Muito do meu estilo é por causa deles”, afirmou Mário. Junto das amigas, ele teve o sonho de ver a banda favorita pela primeira vez adiado.
Além deles, mais de 100 mil pessoas eram esperadas no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, no sábado, 24, data que a banda seria a atração principal do palco Budweiser e que foi a primeira dos três dias de festival a ter os ingressos esgotados. Para o lugar do Blink, a organização correu contra o tempo e anunciou o Twenty One Pilots. O novo headliner agradou a alguns, mas desagradou a outros. O vendedor Hugo Guimarães e a colega Jaqueline Berci, ambos de 29 anos, estavam se planejando para sair de Jundiaí, onde moram, a cerca de 60 quilômetros da capital, e assistir ao show. Com os planos alterados, eles afirmam que ainda vão ao evento, mas com um gosto diferente. “Vi uns vídeos e eles [Twenty One Pilots] fazem um espetáculo muito bom, que deve contagiar as pessoas. Às vezes, por isso, vale a pena. Mas a galera que curte o Blink, curte muito um gênero específico, e talvez nesse aspecto eles vão ficar devendo”, aposta Hugo. “Gosto bastante, mas acredito que não dá para o Twenty One Pilots substituir o Blink”, lamenta Jaqueline, que também diz ter se programado para assistir ao Tame Impala.

Público acompanha programação em noite dedicada ao Blink-182 (Gustavo Palma/Action 182/Divulgação)
Amor de fã
Por trás da realização do evento no Carioca Club está o empresário Bruno Clozel, de 34 anos, criador e responsável pelo fã-clube Action 182 desde 2003. “Comandar isso tudo é a maior loucura que já fiz pelo Blink”, conta. Desde que descobriu a banda, no final dos anos 1990, Bruno já esteve em 25 shows – todos entre 2009, na turnê de reunião, e 2016. Em uma das idas aos Estados Unidos, ele conheceu o baixista Mark Hoppus e lembra com detalhes do encontro nos estúdios da Fuse TV, onde o músico gravava o talk show Hoppus on Music. “Ele me chamou para sentar no sofá e conversar. Eu tinha 23 anos e todo mundo no estúdio ficou olhando e se perguntando ‘quem é esse moleque falando com o Mark com toda essa intimidade?’”, recorda.
Clozel já foi responsável por outros eventos envolvendo a banda e os artistas no Brasil, incluindo o lançamento oficial do disco Neighborhoods, de 2011, e o lançamento da autobiografia de Travis Barker, Can I Say?, em 2016. Ele encabeça a porção brasileira de uma larga comunidade de fãs do Blink na América Latina, que chegou a lançar um comunicado conjunto quando o adiamento dos shows na região foi oficialmente divulgado. “É uma comunidade bem grande”, conta, citando Brasil e Chile como os dois maiores representantes. “Com essa vinda do Blink, a gente acabou juntando esse grupo e estávamos organizando algumas ações em conjunto com o pessoal do México, Argentina, Colômbia, Paraguai e Peru. As outras comunidades são um pouquinho menores, mas a gente não se importa com tamanho. É mais a questão da união dos países e celebrar o Blink. A gente estava bem unido e continuamos bem unidos, porque agora estamos mirando em 2024.” Mesmo já tendo assistido a 25 shows da banda, Bruno destaca que uma apresentação no Brasil possuiria um sabor especial. “Nada será comparado com o show daqui, porque é o quintal de casa. Eu já realizei o sonho de ver o Blink muitas vezes, então ver meus amigos realizando o sonho deles seria algo muito especial. Até a minha mãe ia ao show”, revela.

Bruno Clozel, 31, anuncia atrações no palco do Carioca Club; responsável pelo fã clube já foi a 25 shows do Blink-182 (André Santos/Action 182/Divulgação)
Influenciadores
Com o auge entre o final da década de 1990 e o começo dos anos 2000, um som característico e uma temática bastante ligada à juventude, o Blink se firmou como uma das bandas mais influentes da sua época. Os números comprovam: além das milhões de cópias vendidas, o trio soma mais de 15 milhões de ouvintes mensais no Spotify. A música mais ouvida na plataforma, o hit All The Small Things, está próximo de atingir a marca de 1 bilhão de reproduções. Já o último single, Edging, lançado em outubro de 2022, possui quase 30 milhões de reproduções e ficou por mais de onze semanas no topo das paradas nos Estados Unidos. A guitarra eletrizante de Tom Delonge – que retornou ao grupo depois de sete anos afastado, quando foi substituído por Matt Skiba, do Alkaline Trio – soma-se ao baixo certeiro de Mark Hoppus, que se recuperou de um câncer no último ano. Na formação mais conhecida pelo público, eles são acompanhados na bateria por Travis Barker, um dos músicos mais conceituados em todo o planeta. A turnê mundial só foi possível depois dele perder o medo de avião, resultado de um acidente em que esteve presente em 2008 e que vitimou quatro das seis pessoas a bordo da aeronave na Carolina do Sul.
Assistir ao trio ao vivo, portanto, é um sonho de Vitor Isensee. Um dos criadores do Forfun e do Braza, Isensee abraçou a referência ao longo de mais de 20 anos de carreira. Mas foi na primeira banda que o Blink serviu de maior inspiração, principalmente no disco de estreia, Teoria Dinâmica Gastativa, de 2005. “Acho que o Blink tem um papel fundamental no que a gente fez ali em termos de sonoridade, estética. Claro que a gente bebia de fontes aqui no Brasil, também. O Charlie Brown Jr., por exemplo, e outras bandas, tanto gringas quanto nacionais”, explica.
O Forfun é o principal porta-voz do movimento que ficou conhecido como Riocore, uma cena que teve o Rio de Janeiro como pano de fundo enquanto praticava a sonoridade do hardcore californiano. Dali, surgiu uma série de bandas que se destacaram no cenário nacional, como Scracho, Darvin e Dibob. Para Vitor, a associação foi instintiva e serviu também para grupos contemporâneos de outras regiões, como Fresno e Strike. “De uma forma quase que espontânea, visceral e intuitiva, nós trouxemos para uma linguagem brasileira o que estávamos ouvindo dessas bandas, principalmente da Califórnia. Colocamos as letras em português e deu nisso aí. Vinte anos depois, é interessante ver como isso influenciou a música que a gente estava fazendo aqui”.
Os “20 anos depois” mencionados por Vitor refletem o ápice artístico e comercial do Blink, a criação das novas bandas no Brasil e culminam com o “revival” do movimento emo. Aos 40 anos, letrista e autor de dois livros de poesia, o músico deixa o futuro em aberto, mas diz não se ver em condições de continuar compondo canções de hardcore na idade atual, embora valorize o trabalho do power trio. “Não é que seja uma música que você não possa mais fazer porque ficou velho, mas, de certa forma, a gente vai adquirindo tantas referências… O Blink serve de inspiração para muitas bandas até hoje, principalmente pela criatividade. Acho que, atualmente, onde você tem tanta referência de estilos, de timbres, conseguir fazer um som criativo e interessante com três instrumentos, poucas bandas são capazes.”

Fundador do Forfun e Braza, Vitor Isensee realiza set de discotecagem no Carioca Club (Gustavo Palma/Action 182/Divulgação)
Se a influência do Blink levou a criação de bandas autorais, o trabalho do Blinkers-182, a banda cover que encerrou a noite no Carioca Club, não é diferente. Com Daniel Lopes (guitarra), Vitor Aranha (baixo) e André Mattera (bateria), o trio é fã assumido dos americanos e sabe da responsabilidade que possui ao subir no palco. Na estrada desde 2016, o trabalho já levou o grupo a diversas cidades do país e também ao Paraguai. Com a proposta de ser o mais fiel possível ao original durante os shows, o Blinkers também busca dar um toque único durante as apresentações. O intuito, segundo Aranha, é a diversão. “O que a gente tenta fazer é reunir pessoas que entendam o quanto essa música tem uma mensagem e uma herança grande nessa raiz que a gente criou para gerar o nosso caráter. Tentamos juntá-las para celebrar, não de uma maneira caricata ou tentar emular o que seria a banda falando português, mas sim três grandes amigos que amam essa banda tentando conhecer mais pessoas no mundo”, diz.
Cada um dos membros já teve a experiência de estar em uma banda autoral – Mattera, por exemplo, passou pelo Cueio Limão –, mas foi no cover que a situação mudou. O guitarrista Daniel brinca que a grande diferença entre um e outro está no público saber todas as letras e diz que “meio caminho já está andado” quando se interpreta outros artistas. “O Blink não tem noção de onde eles levaram a gente. Isso é um fato. Desde quando a gente começou como banda, foi muito longe, muito mais do que eu esperava”, conta. O número de apresentações contratadas do Blinkers subiu com o anúncio da vinda do Blink original, no final de setembro de 2022. O adiamento no começo de março permitiu que o cover faça “mais um ano de aquecimento” e, segundo Lopes, o grupo possui a missão de levar a música a novos lugares, gerando expectativa e diminuindo a frustração dos fãs.
Enquanto os ídolos não chegam, Daniel vai continuar imaginando como se Mark, Tom e Travis estivessem na plateia olhando para ele. “Fico pensando como se os três estivessem vendo eu tocar. Será que eles iam aprovar isso? Será que eles iam estar de acordo com o que estou fazendo? Sempre tenho isso na cabeça justamente para ter o foco, fazer da forma que acredito e honrar a música deles”, revela. Já Mattera diz ter uma relação complicada. Estar à altura do trabalho de Barker é um desafio capaz de deixar qualquer músico intimidado e faz com que o baterista busque entrar na mente do colega de profissão. “A gente não é mais do que ninguém, a gente não quer ser os caras, mas é tanto respeito pelo trampo que é como se entrasse na cabeça deles e estar com eles ali na hora. Sou um soldado de Travis Barker.”
Quando pensamos na atuação do poder público no mercado de consumo, automaticamente nos lembramos das fiscalizações dos Procons contra as empresas. Exemplos não faltam sobre esta prática. Mas a atuação do poder público no mercado de consumo, em especial dos Procons, deve ir muito além do ato de fiscalizar e autuar as empresas. É fundamental que os Procons assumam um outro importante papel na busca pelo almejado equilíbrio das relações de consumo. Além do importante e necessário ato de fiscalizar, também cabe aos Procons o papel de educar o consumidor e estimular a concorrência no mercado de consumo. Embora de grande eficácia, não me recordo quando e quais foram as últimas campanhas informativas e de conscientização de grande circulação direcionadas para educação do consumidor. E esse investimento dos governos é capaz de reduzir a quantidade de novas reclamações de consumo.
Como exemplo de tema para uma campanha educativa, basta lembrar os casos em que aparelhos eletrônicos são adquiridos no exterior sem a devida homologação pelo Inmetro. O consumidor se engana pelo falso pensamento de que “o aparelho importado é igual ao aparelho brasileiro”. São inúmeros os relatos de queima de aparelhos ou até descargas elétricas sofridas quando da 1ª vez que o equipamento é ligado na tomada. Muitos desses equipamentos importados foram fabricados para funcionar em redes elétricas diferentes das que temos no Brasil e, portanto, esses aparelhos não são homologados pelo Inmetro.
Temos também os casos em que celulares importados não são homologados pela Anatel. Esses aparelhos podem operar em frequências incompatíveis com a regulamentação brasileira, ocasionando interferências em outros serviços regularmente estabelecidos. Como exemplo podemos mencionar a interferência no Controle de Tráfego Aéreo. Conhecendo os assuntos de consumo mais reclamados, podemos citar interessantes temas de campanhas que poderiam compor uma agenda educativa permanente dos Procons voltada para os consumidores.
- Publicidade enganosa: campanhas alertando sobre propaganda enganosa, a identificação de falsas promoções e informações equivocadas;
- Compra segura via web: campanhas orientando sobre os cuidados a serem tomados quando da realização de uma compra online, formas de se verificar a segurança de sites e como proteger os dados pessoais;
- Golpes e fraudes: campanhas informando sobre os diversos golpes e fraudes mais comuns e como evitá-los;
- Educação financeira: campanhas de educação financeira do consumidor, orientando-o sobre como administrar suas finanças e evitar o endividamento.
Na sequência da necessidade de educar o consumidor, o poder público precisa investir na capacitação de servidores públicos, inclusive em razão do surgimento de novas tecnologias e novos mercados. É essencial que se mantenham permanentes treinamentos e programas de atualização e capacitação dos agentes responsáveis pela orientação e atendimento dos consumidores. Por outro lado, saindo um pouco das campanhas educativas, nossos órgãos de defesa poderiam atuar em favor do estímulo à concorrência. Cabe ao Poder Público trabalhar por uma regulação eficiente, estabelecendo normas e regulamentações claras que incentivem a concorrência no mercado de consumo.
Outro ponto de estímulo à concorrência seria por meio de incentivos fiscais oferecidos pelos governos para empresas que investem no aprimoramento da qualidade de produtos e serviços, através de pesquisa e desenvolvimento, bem como em ações que possam promover a concorrência. Exemplos não faltam das diversas possibilidades de se buscar uma atuação mais estratégica pelo poder público, visando uma melhor educação do consumidor e o estímulo à concorrência das empresas de consumo. É importante que estas ações sejam integradas de forma coordenada e consistente, de modo a promover um ambiente econômico saudável e favorável ao mercado de consumo, cabendo aos Procons e demais órgão de defesa o dever de atuação com imparcialidade, equilíbrio e respeito aos direitos dos consumidores e dos fornecedores, buscando soluções justas e efetivas para todo o mercado.
Pacheco ressalta ‘gravidade’ do caso Lojas Americanas e pede rigor nas investigações
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou na última sexta-feira, 10, que a situação das Lojas Americanas é grave, que necessita de investigação e disse esperar que eventuais responsáveis sejam punidos. Nesta semana, foi requerida na Câmara dos Deputados a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do grupo varejista após o recolhimento de 216 assinaturas de deputados, muito acima do mínimo de 171 parlamentares a favor. Os deputados alegaram que a crise na empresa causou prejuízos a investidores e danos ao mercado financeiro. AO ser questionado se a CPI requerida na Câmara poderia subir ao Senado, Pacheco disse que é preciso analisar o caso com relativa calma. O presidente do Senado acrescentou considerar o caso grave e espera que eventuais responsáveis sejam punidos. “Naturalmente, espero que aquele que for responsável, também seja responsabilizado pela Justiça”, pontuou o mandatário da Casa Alta do Legislativo. O grupo varejista anunciou no começo deste ano que os balanços da empresa tinham inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões, o que motivou a empresa a pedir uma recuperação judicial na Justiça do Rio de Janeiro. Até o final deste mês, um diagnóstico preciso sobre o tamanho da crise será conhecido junto com a Justiça fluminense.
Real Madrid convoca reunião emergencial após Barcelona ser denunciado por corrupção empresarial
O Real Madrid emitiu uma nota neste sábado, 11, em que anuncia a realização de uma reunião emergencial de seu conselho administrativo para tratar sobre o posicionamento do clube sobre o escândalo que cerca seu rival, Barcelona. A equipe catalã foi formalmente acusada de corrupção empresarial por pagamentos suspeitos ao ex-árbitro e vice-presidente da Comissão de Arbitragem da Espanha, Enríquez Negreira. “Dada a gravidade das acusações feitas pelo Ministério Público de Barcelona contra o FC Barcelona e dois de seus presidentes por fundadas suspeitas de corrupção e suas relações com quem quer que fosse o vice-presidente do Comitê Técnico de Árbitros, José María Enríquez Negreira, o presidente convocou com urgência o Conselho de Administração amanhã, domingo, 12 de março de 2023, às 12h00, para decidir sobre as ações que o Real Madrid considere oportunas em relação a este assunto”, diz trecho do comunicado. No mês passado, assim que a denúncia veio à tona, quase todos os clubes da LaLiga assinaram uma nota e pediram rigor nas investigações. Os únicos que não participaram do ato foram Real Madrid e Barcelona.
Entenda o caso
Atualmente, a equipe culé é alvo de uma acusação de corrupção empresarial continua mediante fraude esportiva. Além do possível crime cometido pelo clube, dois ex-presidentes são acusados de administração desleal – um deles, Josep Maria Bartomeu, também poderá responder por falsificação de documento de mercado. Na denúncia apresentada pelo Ministério Público local, o Barcelona chegou a um “acordo verbal estritamente confidencial” para que o vice-presidente da Comissão de Arbitragem da Espanha “a troco de dinheiro, realizasse ações com tendência a favorecer o Barcelona na tomada da decisão dos árbitros nas partidas disputadas pelo clube, e, assim, nos resultados das competições”. Na petição apresentada à Justiça, Enríquez Negreira é acusado de emitir notas fiscais de cobrança ao Barcelona sem que houvesse descrição do serviço prestado. Iniciada em maio do ano passado, a investigação teve como foco Enríquez Negreira e sua empresa. Assim, os investigadores descobriram que o Barça realizava pagamentos de “enormes somas de dinheiro” ao ex-árbitro, que teriam acontecido de maneira ininterrupta
Assim que o escândalo apareceu, o Barcelona divulgou um comunicado em que indica ter contratado os serviços de um “consultor técnico” na área esportiva: “O FC Barcelona, ciente dos fatos que a Procuradoria está investigando sobre pagamentos feitos a empresas externas, quer deixar claro: Que o FC Barcelona contratou no passado os serviços de um consultor técnico externo, que forneceu, em formato de vídeo, relatórios técnicos referentes a jogadores de categoria inferior na Espanha para a secretaria técnica do Clube. Adicionalmente, o relacionamento com o próprio provedor externo foi ampliado com relatórios técnicos relacionados à arbitragem profissional, de forma a complementar as informações exigidas pela comissão técnica do time principal e da subsidiária, prática comum em clubes de futebol profissional. O FC Barcelona lamenta que esta informação apareça justamente no melhor momento esportivo desta temporada”. A lei prevê que os denunciados recebam uma pena entre seis meses a quatro anos de prisão caso sejam condenados por corrupção. Ao Barcelona, a possível punição passa pelo pagamento de multas ou, em caso extremo, de dissolução da entidade esportiva.
Conflito entre elenco do Corinthians e Vítor Pereira não foi o único no futebol; relembre histórias parecidas
Pouco a pouco os jogadores do Corinthians estão revelando bastidores da relação com Vítor Pereira, técnico do Timão na temporada passada e atual comandante do Flamengo. À “ESPN”, o lateral Fagner admitiu que ficou incomodado quando o treinador disse que o elenco estava de “barriga cheia” em plena entrevista coletiva. O atacante Róger Guedes, ao “Podpah”, relatou que o plantel ficou “aliviado” com a saída do português no fim de 2022. Por fim, o meio-campista Giuliano escancarou o mau relacionamento e ainda expôs algumas contradições no trabalho do técnico. “Teve situações em que a gente jogou com a linha de cinco que nunca tinha treinado. Teve um dia que ele disse: ‘Olha, já entendi que não funciona’. Chegou no jogo seguinte e teve linha de cinco de novo. Isso ia irritando o jogador”, comentou ao podcast “Inteligência LTDA”. O convívio conturbado entre atletas e técnicos, entretanto, não se restringe ao que aconteceu no Parque São Jorge. Abaixo, o site da Jovem Pan recorda algumas tretas históricas que vieram à tona.
Parreira derrubado no São Paulo em 1996
Campeão do mundo com a seleção brasileira em 1994, Carlos Alberto Parreira chegou ao São Paulo dois anos depois. Apesar da expectativa da imprensa e da torcida são-paulina, o treinador deixou o Morumbi após 21 jogos. O principal motivo para a passagem relâmpago foi o atrito com os jogadores. Recentemente, o ex-atacante Muller, um dos maiores ídolos da história do
Brian Clough e sua passagem maldita pelo Leeds
A trajetória de Parreira no São Paulo pode remeter a uma famosa história ocorrida na Inglaterra. Em 1974, Brian Clough foi contratado pelo Leeds após fazer grande sucesso no Derby County – o treinador pegou o time na 2ª divisão, conseguiu o acesso e ainda faturou título no Campeonato Inglês na temporada 1971/1972. O técnico, entretanto, mostrou todo o seu temperamento explosivo e colecionou inúmeros conflitos com os jogadores. “Joguem suas medalhas no lixo, porque vocês não venceram nada com justiça. Vocês conseguiram isso trapaceando”, disse Clough ao elenco, em uma das famosas brigas. Em apenas 44 dias, o treinador também acumulou atritos com os líderes do time e somou resultados ruins dentro de campo. O caso foi tão emblemático que foi retratado no filme “Maldito Futebol Clube”.
Raymond Domenech tumultuou a seleção francesa
A seleção francesa venceu a Copa do Mundo de 2018 e foi vice na última edição, disputada no Catar. Até pouco tempo atrás, no entanto, os Blues decepcionavam no Mundial e colecionavam polêmicas nos bastidores. Várias delas foram protagonizadas pelo treinador Ramymon Domenech. No comando da França de 2004 a 2010, o técnico chegou a afastar os jogadores Robert Pires e Ludovic Giuly por serem do signo de Escorpião. Para ele, atletas com esse signo poderiam prejudicar o ambiente do seu grupo no Mundial da Alemanha de 2006. Além da astrologia, Domenech arrumou confusão com outros astros do país. Zinédine Zidane, por exemplo, chegou a declarar que não concordava com as táticas utilizadas por seu superior. Com poucas oportunidades, Anelka afirmou que não trabalharia com o técnico. Já David Trezeguet disse que se sentia desvalorizado pelo comandante, enquanto Karim Benzema, estrela em ascensão à época, não se conformava em ser preterido.
Com 45 m², o apê não sofreu interferências estruturais, já que os arquitetos aproveitaram a planta entregue pela construtora. Para imprimir jovialidade e descontração, a escolha dos materiais foi fundamental. O tijolo aparente na sala e o cimento queimado no piso conferiram a tão desejada atmosfera natural.
Iluminação sem mistério
Esse é um item de destaque e se valeu de uma alternativa prática, para não envolver quebra-quebra: a instalação de trilhos eletrificados. Além de dispensar a necessidade de forro, mantendo a medida generosa de pé-direito, o equipamento permitiu o uso de spots direcionados para pontos diferentes do ambiente, proporcionando uma iluminação bem distribuída e, ao mesmo tempo, aconchegante.

Cozinha e lavanderia
Como a cozinha e a lavanderia constituem um único ambiente, a marcenaria confeccionada sob medida foi essencial. Todos os eletrodomésticos estão encaixados em armários para deixar o espaço mais organizado. “Um truque foi substituir o tanque de coluna convencional por um modelo de embutir, que se assemelha a uma cuba de cozinha. Com isso, uma tampa em marcenaria pode ser colocada sobre ele quando não está em uso, transformando-o em uma bancada de apoio para a cozinha”, revelam os profissionais Ana Carolina Boscardin e Edgard Corsi. Para completar, pastilhas de vidro na cor preta contrastam com a marcenaria branca e deixam o espaço da lavanderia delimitado e com um toque descontraído.
Sala
A solução dos arquitetos para a área social foi empregar móveis suspensos do piso, para garantir a sensação de leveza e continuidade. Linear, os armários e bancadas vão da cozinha até a porta da varanda, favorecendo o efeito de amplitude desejado. Outro recurso utilizado para reforçar a uniformidade foi usar um único material no piso: porcelanato com padrão de cimento queimado (Incepa).
“Essa é uma dica bem importante para apartamentos menores. Quanto mais homogêneos forem os revestimentos, maior a sensação de amplitude”. O tijolinho de argila (Certitel), específico para uso como revestimento, foi instalado na parede e reforça o comprimento do ambiente.

Setor íntimo
A principal solução, explicam os arquitetos, foi propor portas do armário com espelhos para o dormitório. A ideia colabora na criação da sensação de grandiosidade e, ainda, deixa o volume da marcenaria com menor impacto. Já no lavatório do banheiro, a cuba de louça foi trocada por uma de granito são gabriel, dando um ar decorativo por se tratar, também, de um ambiente de passagem.
Lula cobra criatividade e diz que ministros não podem ‘chorar pelo dinheiro que falta’
O governo federal planeja apresentar um novo plano de investimentos em abril. Na prática, a ideia é lançar o antigo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com diferente nome e roupagem. Ao menos por enquanto, não há previsão de valor a ser gasto pelo Planalto. Durante reunião com ministros da área econômica e da infraestrutura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que pretende retomar as viagens regionais depois de voltar da China no fim do mês. O mandatário lembrou que um dos problemas no país é a falta de projetos. Passados mais de dois meses da posse presidencial, Lula disse acreditar que os ministros já tenham noção dos problemas das pastas e que, agora, é preciso buscar soluções. Segundo o mandatário, o Produto Interno Bruto (PIB) do país voltará a crescer e é preciso discutir quais são as prioridades dos bancos públicos. “A gente não pode ficar chorando o dinheiro que falta. Temos que utilizar bem o dinheiro que temos. Por isso o Haddad é ministro da Fazenda, porque ele é criativo. Se a gente não tiver dinheiro, a gente vai atrás dele e ele tem que arrumar. Ele e a Simone [Tebet] vão arrumar o dinheiro que precisamos para fazer investimentos nesse país. Não podemos aceitar a ideia de que o PIB não vai crescer porque alguém disse que o PIB não vai crescer. Nós vamos dizer que o PIB vai crescer porque vamos fazer o PIB crescer. Não pode ser proibido emprestar dinheiro para você construir um ativo que vai aumentar o patrimônio desse país, que vai melhorar a qualidade de vida do povo. Não dá para continuarmos a achar que é gostoso guardar dinheiro. Não, dinheiro bom é dinheiro transformado em obras”, disse o chefe do Executivo. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, explicou que a ideia é além de apenas concessões, e sim investir em parceiras público privado. Segundo o governo federal, existem cerca de 14 mil obras paradas e 186 mil casas do Minha Casa Minha Vida que não podem ser entregues.
Extrema pobreza atinge quase 11 milhões de jovens no Brasil, aponta Fundação Abrinq
Um levantamento realizado pela fundação Abrinq, em 2021, apontou que quase 11 milhões de crianças e adolescentes viviam em condição de extrema pobreza no Brasil. O número representa um aumento de 40% em comparação a 2020, quando eram 7 milhões e meio de crianças e adolescentes nestas condições. Jovem com alguns meses de idade até os 14 anos vivem com R$ 11 por dia. Renan Silva, professor de economia do IBMec Brasil, explica que o aumento na pobreza extrema dos jovens é um reflexo da situação econômica brasileira nos últimos anos. “No princípio do período de 2012 a 2022,você tem já um endividamento crônico da família. Esse movimento jogou a família num empobrecimento grave e que culminou na recessão de 2015 e 2016. Por último, tivemos o evento trágico da Covid-19 que potencializou esse endividamento”, disse o especialista. Já no que diz respeito à renda domiciliar mensal per capita, em 2021, eram 73 milhões de brasileiros vivendo com até meio salário mínimo, ou seja R$ 550. Com R$ 275, ou seja, metade de meio salário mínimo, viviam 30 milhões de brasileiros. Mesmo diante desse quadro, o gerente-executivo da Abrinq, Vitor Graça, defende a necessidade de políticas públicas para mitigar a pobreza e desnutrição infantil. “Precisamos tirar as crianças da pobreza, reduzir a mortalidade materna e fazer um pacto pela educação. A porta de saída de vários desses problemas é a educação. A educação leva a criança à escola, alimentação, segurança e, priorizar a educação às crianças, é importante”, afirmou. O pacto citado por Vitor se baseia em investimentos que devem durar de 15 a 20 anos para surtir efeito transformador na vida dos jovens.
O Supremo Tribunal Federal (STF) passou a julgar na última sexta-feira, 11, as regras da Lei das Estatais, que proíbem a nomeação de políticos para a direção de empresas. O relator, ministro Ricardo Lewandowski, já se manifestou com voto favorável ao fim da restrição. Com isso, a Corte irá julgar se a lei permanecerá como está, se terá modificações ou, eventualmente, será derrubada. “Essa matéria será examinada pelo plenário do STF. No plenário virtual, é possível que alguém peça destaque e a matéria seja discutida no plenário físico. A nossa posição como relator, de certa maneira, coincide com o parecer do Procurador-Geral da República, que entendeu que determinadas restrições eram irrazoáveis e desproporcionais, tendo em conta o princípio republicano e a garantia na nossa Carta Magna de que todos os brasileiros possam participar da vida pública. Cada um tem a sua opinião, eu dei a minha opinião jurídica contrastando essa lei com a Constituição”, disse o relator. A votação, em tese, termina na próxima semana, no dia 14, e é aguardada com expectativa por analistas e especialistas. A Lei das Estatais, considerado por alguns como um “ganho institucional”, foi implementada após a descoberta de uma série de escândalos de corrupção e desvios na época de governos anteriores do Partido dos Trabalhadores (PT), como petrolão e mensalão. Em 2016, durante o governo de Michel Temer, foi criada a lei que estabeleceu regras e barreiras para a indicação de nomes à diretorias executivas de empresas públicas e futuros conselheiros. Entre as regras, quarentena de 36 meses e proibição de indicação de secretários e ministros de Estado. O PCdoB, no entanto, entendeu que a Lei era inconstitucional por supostamente ferir o princípio da liberdade de expressão e da igualdade e, através de uma ação impetrada no Supremo, a legenda busca a revisão da medida.
Biden planeja taxar milionários e grandes empresas para reduzir dívida pública dos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentou nesta semana um projeto de orçamento com um viés tributarista. Isso porque, no texto, há a intenção da Casa Branca em introduzir um imposto para os mais ricos que visa diminuir a dívida pública norte-americana. Mesmo com chances mínimas de aprovação no Congresso, no possível orçamento para 2024, o democrata pretende instaurar um imposto mínimo de 25% para os bilionários, ou seja, para 0,01% dos norte-americanos mais ricos. A expectativa de redução da dívida pública seria de quase US$ 3 trilhões em dez anos. Além disso, Biden também busca aumentar a alíquota do imposto corporativo de 21% para 28% – ainda abaixo dos 35% que vigoravam antes da reforma implementada pelo ex-presidente Donald Trump, em 2017. “Quando o Medicare [plano de saúde com cobertura parcial do governo norte-americano, aprovado sob a gestão Obama] foi aprovado, o 1% mais rico não tinha mais do que 5 vezes a riqueza dos 50% mais pobres juntos. Vamos pedir aos mais ricos que paguem sua parte justa para que os milhões de trabalhadores que os ajudaram a construir essa riqueza possam se aposentar com dignidade e com o Medicare para o qual pagaram”, afirmou o mandatário na noite da última quarta-feira, 8, em suas redes sociais. Segundo o jornal Washington Post, as intenções de Biden visam aumentar sua popularidade com o eleitorado, já que o chefe do Executivo também busca iniciar seu planejamento para disputar a reeleição à Casa Branca no próximo ano com um aumento do salários dos servidores públicos federais em mais de 5%.
Versão de pintura famosa feita por Inteligência Artificial gera polêmica na Holanda
Uma versão feita com inteligência artificial (IA) de uma das obras mais ilustres da história da pintura, “Moça com brinco de pérola”, de Johannes Vermeer, gerou polêmica nesta sexta-feira, 10, após ter sido exposta em um museu holandês. À primeira vista, chamaram atenção a luminosidade característica do quadro original e o olhar marcante da jovem, mas olhando de perto, detalhes estranhos foram se revelando. A jovem não usa apenas um brinco, mas dois, um em cada orelha, e tem sardas em um tom avermelhado pouco natural. A versão é obra de inteligência artificial (IA) e faz parte de uma exposição no museu Mauritshuis de Haia, que reúne reproduções de admiradores da “Moça com brinco de pérola”, de Vermeer (1665), atualmente emprestado ao Rijksmuseum de Amsterdã para uma retrospectiva em homenagem ao pintor holandês. A decisão de expor a versão em IA gerou polêmica na Holanda e nas redes sociais. Alguns questionam se a IA deveria ter espaço em um museu como o Mauritshuis, que expõe obras clássicas de Vermeer e Rembrandt. “É um tema controverso. Por isso, as pessoas são contra ou a favor”, afirma Boris de Munnick, assessor de imprensa do Mauritshuis. “As pessoas que selecionaram a obra sabiam que era IA. Mas gostamos da criação, por isso a escolhemos e penduramos” na parede, explica à AFP. Julian van Dieken, criador digital radicado em Berlim, fez a imagem para o concurso organizado pelo museu Mauritshuis, que convidou as pessoas a enviarem sua versão do quadro famoso. Ele usou a ferramenta de IA Midjourney, capaz de produzir imagens complexas usando milhões de imagens da internet e do Photoshop.
Coldplay supera chuva e leva público para ‘outro universo’ com show sensorial no Morumbi
Colorido, lúdico, mágico e sensorial. Faltam palavras para descrever a magnitude da energia do show da banda Coldplay ocorrido nesta sexta-feira, 10, no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Em um combo com pulseiras de led, fantoches, show de luzes, uso de inteligência artificial, muita tecnologia e carisma, a primeira apresentação da ‘Music Of The Spheres World Tour‘ no Brasil entregou, na visão do público ouvido pelo site da Jovem Pan, um “show sensorial”, levando os fãs a um “outro universo” formado por Chris Martin, Jonny Buckland, Guy Berryman e Will Champion e que tem como principal hit, justamente, My Universe, canção do grupo britânico com participação da banda coreana BTS.
Com uma setlist repleta de canções já consagradas pelo público, Coldplay trouxe músicas como A Sky Full of Stars, Viva la Vida e Yellow, cantadas a plenos pulmões pelos presentes, com destaque para Paradise, que foi cantarolada dezenas de vezes pelos fãs – antes, durante e depois do show. Para emocionar, a banda britânica encerrou a apresentação com Fix You e o vocalista até arriscou palavras em português: “Muito obrigado, meus amigos. Valeu. A gente está muito feliz de estar aqui com vocês. Obrigado pelo esforço de estarem aqui, mesmo com chuva, com o trânsito e todos outros problemas. Gratidão, gratidão”, disse o vocalista enquanto segurava uma bandeira do Brasil. “Muito obrigado, muito obrigado”, repetiu por diversas vezes na apresentação.
Entretanto, a surpresa da noite ficou pelo dueto entre Chris e Seu Jorge, que subiu ao palco para cantar “Amiga da Minha Mulher”. O vocalista também recebeu a fã Anália Guedes, cantora brasileira profissional, para cantar a música Let Somebody Go. “Cantei com o Coldplay. Chris Martin me chamou para o palco cantar Let Somedoy Go. Eu cantei com ele. Meu Deus”, escreveu Anália em seu perfil no Twitter após o dueto. A apresentação desta sexta-feira contou com a presença de mais de 70 mil pessoas e deu início a maratona de shows do quarteto britânico no Brasil. Nos próximos 17 dias, o Coldplay vai percorrer três capitais brasileiras, levando mais de 500 mil pessoas a estádios também no Rio de Janeiro e em Curitiba. No total, serão 11 shows em território brasileiro, sendo outros cinco ainda na capital paulista: marcas de um verdadeiro fenômeno.
Inicialmente marcada para acontecer em outubro de 2022, a temporada de shows do Coldplay no Brasil com a ‘Music Of The Spheres World Tour‘ foi adiada após Chris Martin contrair uma “infecção pulmonar séria” e que os médicos determinarem três semanas de repouso. “Para todos no Brasil, que estavam ansiosos por esses shows, sentimos muito pela decepção e inconveniente, e somos muito gratos pela sua compreensão neste momento desafiador em que precisamos priorizar a saúde de Chris”, dizia o comunicado. Depois do adiamento, a banda britânia anunciou novas apresentações em Curitiba e no Rio de Janeiro. As apresentações de abertura desta sexta-feira ficaram sob a responsabilidade da brasileira Elana Dara e do grupo escocês CHVRCHES, que animaram o público que aguardava sob o temporal. Ao todo, São Paulo receberá outros shows do Coldplay, nos dias 10, 11, 13, 14, 17 e 18 de março. Para ajudar os fãs que irão ao Morumbi, o site da Jovem Pan preparou um rápido guia com algumas informações essenciais para aproveitar as apresentações sem maiores sustos.
‘BBB 23’: Decisão de Tadeu Schmidt gera revolta e público aponta manipulação
A definição da liderança dessa semana causou polêmica entre os fãs do BBB 23. Ricardo e Guimê venceram a prova juntos, mas tiveram que escolher entre eles quem ficaria com a liderança. Depois de alguma discussão, o cantor terminou com o colar do líder. Mas o problema foi na divisão do VIP. Durante o dia eles tinham combinado de cada um escolher uma pessoa para levar, só que quando Guimê deixou Ricardo escolher, e ele chamou Sarah, Tadeu Schmidt vetou dizendo que ela não poderia mais ir porque quem decide é o líder (assistir vídeo abaixo). Essa regra não foi explicada antes e ficou a dúvida porque os dois fizeram a prova juntos. Nas redes sociais foi uma chuva de críticas pela decisão do apresentador e de Boninho, diretor de entretenimento da TV Globo. As insinuações de “manipulação” para o quarto deserto, em que tem mais camarotes, foi apontada por diversas pessoas (leia os tweets abaixo).
A definição do líder da semana causou polêmica no Big Brother Brasil 23 nesta sexta-feira, 10. Depois que MC Guimê e Ricardo Alface ganharam juntos a prova da líder de resistência, os dois precisaram definir em conjunto com quem ficaria a liderança e com quem ficaria a imunidade e R$ 20 mil. Porém, ninguém queria ceder. Durante o ao vivo, Tadeu Schmidt fez a pergunta e depois de uma discussão, MC Guimê ficou com a liderança. Ricardo conquistou o dinheiro. No VIP estão Alface, Cara de Sapato e Aline.
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A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta sexta-feira, 10, um foragido da Justiça que já foi considerado o maior traficante do Brasil. O procurado tinha três mandados de prisão em aberto por tráfico internacional de drogas. Após a realização de diligências e cruzamento de informações, os policiais identificaram uma residência em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde o procurado estaria vivendo com a família. Na manhã desta sexta, a polícia abordou o homem quando saia da casa. No momento de se identificar, o foragido utilizou um documento falso. Contudo, o procurado, que já havia sido preso em Foz do Iguaçu, em 2012, foi reconhecido pelos policiais que deram voz de prisão em flagrante. De acordo com a PF, com condenações por tráfico internacional de drogas, o foragido já foi considerado como um dos maiores traficantes do país, responsável pela distribuição de drogas em todo o território nacional e com ligações com os principais chefes das maiores facções criminosas do país. O indivíduo possui três mandados de prisão em aberto, expedidos pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul e pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Fluminense apresenta Marcelo para multidão no Maracanã: ‘Vamos brigar por tudo’
Na noite desta sexta-feira, 10, Marcelo foi apresentado para 35 mil torcedores do Fluminense no Maracanã. O jogador entrou em um palco de mãos dadas com sua mulher, Clarice, e acompanhado dos dois filhos, Enzo e Liam, ambos com a camisa do Fluminense e logo gritou: “Dá-lhe Flu”. Na apresentação, Marcelo agradeceu o apoio da torcida, celebrou a volta “para casa” e prometeu brigar por títulos. Na arquibancada, os cantos entoaram: “Eo, eo, o Marcelo é tricolor, eo, eo, o Marcelo é tricolor”, “Uh, vem que tem, o Marcelo de Xerém,” e “Olê lê, olá, lá, o Marcelo vem aí, e o bicho vai pegar”. “Estou voltando para casa, obrigado a todos pelo carinho. São 17 anos longe de casa e hoje tenho a alegria de estar de volta. Vai dar tudo certo, terá muita entrega, paixão, tudo por vocês. Serei mais um guerreiro e vamos brigar por todos os títulos”, afirmou o jogador, ovacionado. Marcelo vestiu o camisa 12 e beijou o escudo. Futuros companheiros como Paulo Henrique Ganso, Cano, Nino, e o ex-jogador Fred estavam no Maracanã. Um momento de êxtase foi quando Liam pegou o microfone do pai e gritou que o Fluminense vai ganhar a Libertadores. A competição é uma das principais metas da direção tricolor. O nome de Marcelo já foi publicado no BID e ele está liberado para jogar.
Governo Lula troca emendas e cargos por retirada de assinaturas a favor de CPMI do 8 de Janeiro
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está oferecendo cargos e emendas parlamentares a congressistas que não assinarem ou retirarem o apoio à instalação de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) sobre os atos de 8 de janeiro em Brasília, dizem deputados ouvidos pelo R7.
De acordo com as denúncias, parlamentares que mantiverem apoio à CPMI estariam de fora da distribuição de R$ 13 milhões em emendas individuais neste ano. Cargos de segundo e terceiro escalão em estatais e autarquias ligadas ao governo também entram nas trocas.
A mira do Palácio do Planalto estaria direcionada sobretudo a deputados em primeiro mandato. Isso porque esses parlamentares não entraram na conta das emendas definidas em 2022 para execução neste ano. Com isso, os estreantes só estariam na divisão a partir de 2024. A ideia do governo federal é captar essa parcela com a distribuição de R$ 3 bilhões em emendas parlamentares a 218 recém-chegados.
Quanto aos cargos, a ameaça velada é de perda de cadeiras a partidos que possuem comandos em estruturas do Executivo, como é o caso do MDB e União Brasil. Em meio ao movimento, o deputado Célio Silveira (MDB-GO), Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e José Nelto (PP-GO) retiraram assinaturas do pedido de abertura da CPMI. Até mesmo integrantes da oposição cederam, como é o caso do deputado Pastor Gil (PL-MA).
Amantes são flagrados por marido e esposa em motel e caso termina na Polícia
Uma confusão entre casais despertou a atenção de vários moradores da cidade de Assu, interior do Rio Grande do Norte. Um rapaz descobriu que a sua esposa estava frequentando um motel da cidade com outro homem e decidiu ir até lá para tirar a prova da traição.
O amante da esposa também era casado, e dessa forma, o rapaz traído resolveu chamar a esposa dele para irem juntos ao local. Quando chegaram ao motel, o marido traído reconheceu as motos dos amantes estacionadas na garagem, foi quando começou a confusão.
O caso veio ao público da cidade por conta de uma gravação da cena da baderna e postada nas redes sociais. De acordo com os moradores que resídem nas proximidades do motel, era nítido o som de tiros, e com isso, a policia foi acionada ao local.
O tutor de um cão da raça pitbull que atacou um labrador no bairro de Candelária, zona Sul de Natal, vai prestar depoimento na Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente (Deprema). Ele será intimado pela Polícia Civil para depor na próxima semana.
O caso foi gravado por câmeras de segurança e viralizou nas redes sociais. O vereador Robson Carvalho, que denunciou ação à polícia, alega que o tutor do pitbull instigou o ataque ao outro cachorro.
As imagens também mostram que outras pessoas que estavam na rua durante o ataque cobraram ação do tutor para conseguir libertar o cachorro que havia sido atacado. O caso aconteceu nessa quinta-feira (9).
Após o ataque, o labrador foi levado a uma clínica veterinária, onde está recebendo cuidados e está fora de perigo. O cachorro perdeu parte da orelha.
A Presidência da República autorizou o pagamento de despesas da viagem que a primeira-dama, Janja Lula da Silva, e sua comitiva fizeram ao Rio de Janeiro, entre quarta (8/3) e sexta-feira (10/3).
O Gabinete de Segurança Institucional determinou, em caráter excepcional, a execução de despesas da viagem “que, por sua natureza, se enquadrem como suprimento de fundos”. A publicação saiu no Diário Oficial desta sexta-feira.
Segundo a portaria, o pagamento configura aplicação do Regime Especial de Execução de Suprimento de Fundos. Uma cartilha sobre o tema elaborada pela Controladoria Geral da União (CGU) afirma que o suprimento de fundos pode ser utilizado como adiantamento de despesas eventuais de pequeno vulto, com limite estabelecido de R$ 8 mil.
A fonte de recursos serve para “atender a despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento (excluída nesse caso a possibilidade de uso do Cartão para o pagamento de bilhetes de passagens e diárias a servidores)”, de acordo com a cartilha. O prazo para prestação de contas do suprimento de fundos é de 30 dias.
Janja viajou ao Rio de Janeiro acompanhada da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e da Igualdade Racial, Anielle Franco. Na quinta (9/3), a primeira-dama participou de uma reunião com lideranças comunitárias que atuam no tema da segurança alimentar, e de um almoço ao Museu de Arte (MAR) onde foram debatidos temas como educação e cultura.
Em seguida, Janja visitou o Cais do Valongo ao lado das ministras e do presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, onde se reuniu com representantes do movimento negro. Na sexta (10/3), a primeira-dama participou de um encontro com mulheres do Complexo do Alemão.
STF arquiva inquérito da Lava Jato contra Renan Calheiros e Jader Barbalho
O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta sexta-feira (10.mar.2023) o arquivamento de um inquérito envolvendo os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-PA).
O caso é um desdobramento da Operação Lava Jato e trata do suposto pagamento de vantagens indevidas a políticos do MDB do Senado em contratos da Transpetro, subsidiária da Petrobras, entre 2004 e 2014. As acusações foram feitas por Sérgio Machado, um dos delatores da Lava Jato e ex-presidente da empresa.
Na decisão, Fachin entendeu que o parecer da PGR (Procuradoria-Geral da República) a favor do arquivamento deve ser seguido.
“Considerando o relatório conclusivo da autoridade policial [polícia federal] ao opinar pelo esgotamento das linhas de investigação sem corroboração dos fatos investigados, impõe-se deferir o pedido formulado pela PGR”, diz o ministro.
No parecer enviado ao STF, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, entendeu que a investigação deve ser arquivada em função da falta de provas contra os acusados.
“A apuração não reuniu suporte probatório mínimo que ampare o oferecimento de denúncia em desfavor dos parlamentares federais investigados”, afirmou.
Parlamentares querem volta da isenção de impostos federais sobre combustíveis
A cobrança de impostos federais sobre gasolina e etanol é criticada pelo Congresso Nacional e há um movimento de deputados e senadores para a retomada da isenção dos tributos sobre os combustíveis. O imposto voltou a valer no início deste mês com a publicação de uma medida provisória pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Parlamentares de oposição lideram os pedidos para zerar a cobrança dos impostos e alguns partidos da base de apoio de Lula se mostram favoráveis à desoneração sobre gasolina e etanol. Enquanto alguns congressistas defendem que nenhum tributo seja cobrado até o fim deste ano, outros querem que a isenção seja válida até o término do mandato do presidente da República, em 2026.
Desde que o governo formulou a medida provisória, deputados e senadores apresentaram ao menos 80 emendas, que são sugestões de alteração à redação da matéria. A maioria delas visa impedir a retomada da cobrança dos impostos. Algumas das emendas são de autoria de parlamentares do União Brasil, partido que está à frente de três ministérios na gestão de Lula.
Ministros de Lula têm esposas em tribunais de contas com salário de R$ 35 mil e cargo vitalício
As esposas de quatro ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são conselheiras em tribunais de contas estaduais e municipais, função que garante cargo vitalício e salário básico de R$ 35.462,22, de acordo com o Portal da Transparência. Na prática, os vencimentos podem ser ainda maiores, devido ao acréscimo de benefícios.
Os chefes de pastas federais casados com as conselheiras são Rui Costa, da Casa Civil; Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Renan Filho, dos Transportes; e Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional.
O R7 entrou em contato com os quatro ministros. Renan Filho afirmou que não vai comentar o caso, já os demais não responderam aos questionamentos da reportagem.
A conselheira Aline Peixoto, do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), é casada com Rui Costa. Ela assumiu o posto na última quarta-feira (8), ou seja, quando o marido já ocupava a função de ministro.
A situação é a mesma de Rejane Dias, conselheira do Tribunal de Contas do Piauí (TCE-PI) e casada com Wellington Dias. Ela tomou posse em 13 de janeiro deste ano, após ser indicada pelo governador Rafael Fonteles (PT). Ela renunciou ao mandato de deputada federal para assumir a função no tribunal.
Renata Calheiros, esposa de Renan Filho, é conselheira do Tribunal de Contas de Alagoas (TCE-AL) desde dezembro de 2022.
Marília Góes, casada com Waldez Góes, tomou posse ocmo conselheira do Tribunal de Contas do Amapá (TCE-AP) em março de 2022, enquanto ainda era primeira-dama do estado.
A situação chegou a ser levada para a Justiça por meio de uma ação popular, que questionava possível nepotismo. A posse e o decreto de nomeação chegaram a ser suspensos, mas Marília Góes foi liberada pela Justiça seis dias depois.
Segurança está em estado grave após ser baleado em lanchonete na cidade de Parnamirim
O segurança de uma lanchonete está em estado grave após sofrer quatro tiros durante um atentado ocorrido na noite desta sexta-feira (10), em uma lanchonete, no bairro Santa Teresa, na cidade de Parnamirim, região Metropolitana de Natal. A vítima estava trabalhando quando cerca de três homens chegaram atirando.
De acordo com a Polícia Militar, a intenção do trio era roubar a arma do segurança, o que não foi possível devido a reação. No entanto, a vítima, que terá a identificação preservada, foi atingida no abdome e nas costas e levada para o hospital Deoclécio Marques de Lucena consciente, porém em condições críticas.
Os autores do atentado fugiram rapidamente após o fato e mesmo com as diligências realizadas pela polícia nenhum suspeito foi preso.
Lula lança em abril novo PAC; programa, considerado fiasco, tem 47% das obras paradas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai lançar em abril o novo Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC), que foi considerado um fiasco. O novo projeto de obras será composto de investimentos federais, concessões e um incentivo a novos projetos de parceria público-privada (PPP).
O programa foi lançado por Lula em 2007. De acordo com painel informativo do Tribunal de Contas da União (TCU), o total de obras relativas ao PAC é de 5.794. Destas, 2.760 estão paralisadas — 47,62%.
O valor total dos contratos vigentes, ainda segundo o órgão, é de R$ 62 bilhões, sendo R$ 14 bilhões de recursos investidos pela União.
Maranhão é o estado com o maior número de obras paralisadas: 377. Na sequência, vêm Pará (301), Bahia (292) e Minas Gerais (265). Segundo o TCU, educação é a área mais atingida, com 2.240 canteiros parados. Na sequência, vêm saneamento (269) e transportes (68).
Para além das obras paralisadas, o programa foi alvo de operações e também de polêmicas. Conheça, abaixo, algumas delas:
• Maior refinaria de petróleo
Entre as obras do PAC estava o que seria a maior refinaria de petróleo do mundo, a Premium 1, no Maranhão, ao custo de R$ 41 bilhões, que posteriormente foi descartada pela Petrobras. Na época, a medida causou revolta entre governadores, como Camilo Santana (na ocasião no comando do Ceará e hoje ministro da Educação).
• Trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro
O PAC também prometeu entregar o trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro, cuja previsão de entrega eram os Jogos Olímpicos de 2016. A ideia acabou abandonada. Recentemente, uma empresa recebeu autorização para construir a linha.
• Hidrelétricas
Dentro do programa, estavam obras de grandes hidrelétricas na Amazônia. A construção atrasou e elas foram concluídas anos depois. Belo Monte, por exemplo, entrou em operação apenas no final de 2019, seis anos após ter sido licitada ao custo de R$ 25,8 bilhões.
• PAC Favelas
Num dos processos que envolvem Sérgio Cabral (MDB), ex-governador do Rio de Janeiro, o Ministério Público Federal (MPF) apontou corrupção e lavagem de dinheiro com o uso de obras do governo do estado que receberam recursos federais a partir de 2007. A força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro identificou fraudes sobre as obras de urbanização em Manguinhos, na capital fluminense (PAC Favelas).
Especialista
Em artigo publicado no blog do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o economista Paulo Lins criticou a falta de cumprimento das metas de investimento do programa.
“As críticas ao programa chamam mais atenção que os seus méritos. A ideia de que o gasto público seria o motor do crescimento econômico levou a uma crise fiscal e a uma aceleração da inflação. Esses desequilíbrios fiscais e monetários explicam em parte a crise em que estamos hoje. Além disso, o PAC possui problemas claros e que dificultam o cumprimento das metas de investimento”, diz.
No texto, o especialista lembra que o quarto balanço do PAC, divulgado pelo governo em 2017, mostra que o programa tinha executado, até o final de 2016, 53,1% do montante total esperado para o período de 2015 a 2018.
“Porém, só 34,9% das ações foram concluídas, tendo sido direcionados 7,3% à logística, 44,8% à energia e 47,8% ao setor social e urbano.”
O Boletim da Balneabilidade das praias do Rio Grande do Norte Nº 10/2023, emitido nesta sexta-feira (10), informa que 25 trechos analisados estão próprios para banho e oito trechos encontram-se impróprios.
Os pontos identificados como impróprios são:
Natal
Redinha (Rio Potengi);
Praia de Areia Preta (Praça da Jangada);
Via Costeira (Cacimba de Boi e Barreira D’água);
Praia de Ponta Negra (Acesso Principal);
Nísia Floresta
Foz do Rio Pium
Parnamirim
Rio Pium (Ponte Nova e Balneário Pium)
Foram coletadas e classificadas 33 amostras de água em pontos distribuídos na faixa costeira dos municípios de Extremoz, Natal, Parnamirim e Nísia Floresta, a fim de informar aos banhistas as condições das praias monitoradas.
A base dos dados analisa a quantidade de coliformes termotolerantes encontrados nas águas. A classificação tem por base as normas estabelecidas na Resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.
O estudo é uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN), e faz parte do Programa Água Azul.