Governo federal sobe para 9% proposta de reajuste após servidores abandonarem reunião e reclamação de sindicatos

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Após insatisfação dos servidores, o governo federal melhorou a proposta de reajuste salarial e ofereceu um reajuste linear de 9% a partir de maio, com efeito no pagamento de junho, além de manter os R$ 200 de acréscimo para o auxílio alimentação. A primeira proposta do governo foi de 7,8%. Na mesa de negociação desta sexta-feira, a oferta de 8,4% de reajuste causou insatisfação nos sindicatos, que conseguiram elevar a proposta.

Segundo Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), a proposta do governo será formalizada na segunda-feira e, a partir daí, os sindicatos levarão a oferta para avaliação das categorias.

A primeira proposta do governo aos servidores previa um reajuste salarial linear de 7,8% para todos os servidores do Executivo, que valeria a partir de 1º de março, e um aumento de R$ 200 no vale-alimentação, que subiria de R$ 458 para R$ 658. Nesta sexta-feira, o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão, Sérgio Mendonça, acenou com a possibilidade de reajuste de 8,4% a partir de abril, o que provocou insatisfação generalizada entre os servidores.

Após nova rodada de discussões, Mendonça elevou a oferta para 9% a partir de maio, o que foi considerado satisfatório pelos sindicatos. Interlocutores do Ministério da Gestão diziam que técnicos já estudavam a possibilidade de elevar o reajuste para 9% e o espaço para conceder mais aumentos em benefícios, como o auxílio-creche.

O sindicatos que representam os servidores rechaçaram a oferta e ofereceram contra-proposta subindo para 13,5% o reajuste salarial e pediram esforço do governo para equiparação dos benefícios com os demais poderes até 2026.

Diversas categorias de servidores do Executivo ficaram insatisfeitas com a nova proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo federal durante a mesa permanente de negociação, levando alguns a abandonar a reunião em protesto.

O governo tem disponível R$ 11,2 bilhões para a correção salarial dos servidores– esse é o montante incluído no Orçamento deste ano após a aprovação da “PEC da Transição”. Interlocutores do Ministério da Gestão, responsável pelas negociações, dizem que os técnicos já verificaram que é possível ampliar o reajuste oferecido pelo governo para 9%, o que ficaria acomodado nessa margem, mas ainda analisa a possibilidade de reajustes em outros benefícios, especificamente o auxílio-creche, uma demanda dos servidores.

O governo Bolsonaro não concedeu nenhum reajuste aos servidores. As carreiras da base do funcionalismo federal estão com os salários congelados desde 2017. Já as carreiras de Estado tiveram o último reajuste em 2019 – mas que fazia parte de um acordo escalonado, fechado antes de Bolsonaro assumir o poder.

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