Prefeito de São Sebastião afirma que aumentaram as áreas de risco no município: ‘Zona de guerra’

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O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), afirmou que, com as últimas pancadas de chuvas, as áreas de risco para novos deslizamentos aumentaram no município, no litoral norte de São Paulo. “A grande preocupação neste momento é que existe a possibilidade de novas pancadas de chuva, cerca de 85 milímetros estão previstos para a cidade de São Sebastião. E, em função dos escorregamentos, que foi uma situação extremamente calamitosa e surreal, é zona de guerra mesmo, em função do tamanho do desastre, nós temos o aumento das áreas de risco. Muitas casas que não estavam em risco passaram a ficar em estado de risco”, disse. A declaração foi dada em entrevista exclusiva e ao vivo para o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta segunda-feira, 27. “O momento é preocupante porque se tiverem novas pancadas de chuva, novos deslizamentos poderão ocorrer tendo em vista instabilidade de todo o terreno. As imagens de satélite demonstraram essa instabilidade e o tamanho do desastre que aconteceu, principalmente entre os bairros de Boiçucanga e Barra do Una”, completou.

O prefeito ainda informou que uma nova vistoria será feita nas zonas arriscadas para identificar possíveis problemas, bem como remover a população que esteja em perigo iminente. “Nós ainda estamos encontrando pessoas que insistem em ficar nessas casas que estão colapsadas (…) As pessoas não querem sair. Neste momento, eu quero fazer um apelo aqui para que as pessoas não retornem para as casas que estão colapsadas ou em área risco. Nós temos diversos casos de pessoas que estão tentando retornar à suas casas, que não querem mais ficar nos abrigos. Então fica aqui um apelo para que não retornem. Nós estamos agindo de forma compulsória [para remover as pessoas de suas casas em situações de risco], mas a primeira abordagem é com muito respeito, com muito tato, o Ministério dos Direitos Humanos está acompanhando todas as ações”, disse Felipe Augusto.

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O prefeito ainda voltou a falar sobre a importância da população não residente do território evitar viajar para lá para diminuir a pressão sobre os serviços da cidade. Ele ainda destacou os possíveis riscos para os turistas na localidade. “Esse é um momento importante para que a gente diminua a pressão sobre os sistemas de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, também a restabilização dos serviços urbanos municipais como coleta de lixo, de vias públicas, do tabuleiro principal da rodovia Rio-Santos, são muitas ações emergenciais. E também os serviços públicos, que se tiver mais gente serão mais demandados, mais pressionados. Então a gente está recomendando que as pessoas evitem visitar São Sebastião. Eu faço isso com muita dor porque a nossa grande matriz econômica é o turismo, mas é importante que as pessoas compreendam que a rodovia Mogi-Bertioga está colapsada, que a rodovia dos Tamoios pode ter interdições em função de chuvas. Então nós temos dificuldades de receber essas pessoas e, caso volte a ter novas chuvas, a possibilidade dessas pessoas ficarem isoladas em diversos bairros, em função de escorregamento, é enorme. É um momento em que a gente precisa do apoio e da compreensão de todos”, finalizou.

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