Líder do governo afirma que TSE e pesquisas eleitorais favoreceram a vitória de Lula

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Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Para comentar os resultados eleitorais do 2º turno das eleições, ocorrido neste domingo, 30, que consagrou o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o deputado federal e líder do atual governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (Progressistas). O aliado de Jair Bolsonaro (PL) avaliou que as decisões do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e a divulgação de pesquisas eleitorais beneficiaram a campanha petista e propiciaram a vitória do ex-presidente: “Um país dividido, um país com dois projetos diferentes para escolher. Portanto, muito trabalho para qualquer um que vencesse, para reunificar o país. O ex-presidente Lula deve fazer um grande agradecimento ao ministro Alexandre de Moraes e a Justiça Eleitoral, que o favoreceram grandemente na campanha. As pesquisas eleitorais equivocadas também o favoreceram grandemente na campanha. Quando a pesquisa é técnica e séria, ela acerta, quando ela tem a intenção de influenciar o eleitor de forma diversa por ordem do seu contratante ou por imperícia do instituto, ela erra, não é punida por isso mas influi no resultado da eleição”.

“Nossa pesquisa mostra que 3% dos eleitores votam em quem vai ganhar, portanto essa eleição, que foi decidida por 1%, ela realmente foi influenciada por divulgação maciça de resultados de pesquisas equivocadas. Mas, é a democracia. Vamos em frente. O país vai se adaptar a este novo momento. Nós temos um projeto que vai ser apresentado ao Congresso Nacional e vai ser apreciado, naquilo que for possível, para ser implementado. A possibilidade do novo governo do ex-presidente Lula é de repetir aquela mesma linha que sempre foi a marca do seu governo, a atenção às corporações e a questão dos sindicatos. E o Congresso vai apreciar se isso é bom, ou não, para o Brasil”, analisou.

O líder do governo na Câmara não deu detalhes sobre como devem ser os próximos passos do presidente Bolsonaro e lamentou a derrota do candidato: “Eu conversei ontem com o presidente apenas para me solidarizar com ele, me colocar à disposição. Não tratei dessas questões do seu pronunciamento, ou de qualquer outra medida que ele venha tomar. Eu acredito que a reação, de um modo geral, da população é de decepção por parte dos bolsonaristas. Nós tínhamos um quadro econômico muito favorável para o Brasil, a inflação menor que Estados Unidos e Europa, crescimento econômico maior do que os Estados Unidos e a Europa e a menor taxa de desemprego dos últimos anos. Apesar da pandemia e da guerra, o ministro Paulo Guedes conduziu muito bem a nossa economia. Obviamente, em um momento de dificuldade”.

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“Então, cabe ao novo governo pensar em como manter esta recuperação econômica do Brasil melhor do que outros países, porque é isso que pode nos colocar à frente em um segundo momento. Esperamos que não se repita aqui no Brasil, com a esquerda assumindo o poder, a mesma produção econômica da Argentina, da Venezuela, do Chile. Nós esperamos que aqui o centro democrático do Congresso Nacional segure o país na direção correta”, declarou. Para o parlamentar, independentemente do vencedor do pleito, o que importa é a relação com o Congresso Nacional: “O presidente Bolsonaro fez 100 deputados e o presidente Lula fez 80 deputados da federação de partidos que o apoia. Então, qualquer um que vencesse teria que consolidar a maioria com negociação com os partidos do centro. Por isso que eu digo que o centro é o responsável por decidir os destinos do país. Se ganhou a esquerda, o governo será centro-esquerda, e quando ganhou a direita, o governo foi de centro-direita”. Confira a entrevista na íntegra no vídeo abaixo.

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