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Moraes rejeita pedido da PGR para deixar a relatoria de inquérito que está apurando uma associação falsa realizada por Bolsonaro

Um pedido realizado pela Procuradoria-Geral da República para que Alexandre de Morais deixasse a relatoria do inquérito que está apurando uma associação falsa feita pelo presidente da República Jair Bolsonaro, foi rejeitado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro fez uma relação, no final do ano passado, sobre a vacina contra a Covid-19 com o risco de contrair HIV.

Moraes ainda determinou que a Procuradoria-Geral realize uma manifestação sobre o pedido da Polícia Federal para indiciar o presidente da República por incitação ao crime.

Foi solicitado pela PGR que o caso fosse enviado por Alexandre de Moraes para o ministro Luís Roberto Barroso. De acordo com a Procuradoria, Barroso deve ser o relator do processo por ele já cuidar de outros pedidos de investigação relacionados ao mesmo tema no Supremo.

Lindôra Araújo, vice-procuradora-geral da República, defendeu a suspensão da investigação até que o plenário realizasse a análise da relatoria: “O presente inquérito versa sobre idênticos fatos de uma das petições distribuídas ao ministro relator Luís Roberto Barroso, o único, portanto, com competência, por prevenção, para averiguar as condutas imputadas ao Presidente da República”, afirmou a PGR.

No final de 2021, o inquérito que apura a declaração de Bolsonaro sobre a vacina contra a Covid e o risco de contrai HIV foi aberto, após o pedido da CPI da Covid no senado e por determinação de Moraes.

As informações divulgadas pelo presidente foram desmentidas pelo “Fato ou Fake”, por especialistas e também por plataformas que realizaram a checagem pouco tempo depois do pronunciamento de Bolsonaro. A transmissão foi retirada do ar pelo Instagram, Facebook e YouTube.

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