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Governo do RJ confirma 4ª morte por Febre do Oropouche

by webradiobrasil

Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou, na quarta-feira (4), mais um óbito por Febre do Oropouche. Trata-se de uma mulher de 38 anos, moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense, que morreu após frequentar um parque da cidade e ficar hospitalizada.

+ Por que organização de saúde aumentou alerta contra a febre oropouche?

Essa é a quarta morte registrada no estado do Rio de Janeiro em consequência da doença. Outros três óbitos foram confirmados em Cachoeiras de Macacu, Paraty e Macaé. Segundo a secretaria, os casos ocorreram em regiões diversas e são considerados episódios isolados.

Ao todo, já foram registrados 1.836 casos confirmados da Febre do Oropouche no estado em 2025. Até o momento, as cidades que concentram mais notificações da doença são: Cachoeiras de Macacu, com 672 registros, Macaé, com 517, Angra dos Reis, com 392, e Guapimirim, com 172.

“Desde que o vírus entrou em nosso estado, no ano passado, temos trabalhado no aperfeiçoamento de nossas rotinas e na assistência oferecida aos pacientes. A SES-RJ monitora semanalmente o avanço da Oropouche e temos feito capacitações com os municípios com o objetivo de evitar a proliferação da doença”, disse a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

O que é a Febre do Oropouche?

A Febre do Oropouche (FO) é uma arbovirose transmitida pela picada dos mosquitos Culicoides Paraense e Culex quinquefasciatu. A doença tem sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. O diagnóstico é feito a partir de exames laboratoriais e o período de incubação dura entre quatro e oito dias.

Como ainda não existe um tratamento específico para a doença, o Ministério da Saúde orienta que os infectados devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico. Já para prevenir a picada do mosquito, a pasta recomenda:

  • Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível;
  • Usar óleos corporais, repelentes e roupas compridas em áreas de mata;
  • Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas;
  • Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.
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