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Após afirmar que número tinha subido, governo Lula agora diz que quantidade de jovens que não estudam, não trabalham e nem procuram emprego diminuiu

O número de jovens de 14 a 24 anos que não estudam, não trabalham nem estão procurando emprego caiu no último ano, afirma o Ministério do Trabalho e Emprego.

Na última terça (28), o governo havia anunciado que esse número tinha subido, mas corrigiu o dado após um alerta feito por uma consultoria econômica.

Agora, o ministério informa que, no 1º trimestre de 2023, o Brasil tinha 4,88 milhões de jovens nesta situação e que esse número foi para 4,62 milhões no mesmo período deste ano.

Na terça, o Ministério do Trabalho havia informado que o número tinha subido de 4 milhões para 5,4 milhões no período, conforme pesquisa da subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, Paula Montagner, com base a Pnad Contínua, do IBGE.

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O g1 entrevistou a pesquisadora na segunda-feira (27), quando a pesquisa foi antecipada à imprensa sob embargo. O levantamento foi amplamente divulgado na terça.

Quando foi apresentado no evento “Empregabilidade Jovem” do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), em São Paulo (SP). Assim, os dados tiveram ampla divulgação no g1, nas redes sociais do portal e no g1 em 1 minuto.

Após a divulgação, o consultor econômico Bruno Imaizumi, da LCA, procurou o g1 e alertou que, diferente do que o ministério informou.

O número de jovens de 14 a 24 anos que não estudam, não trabalham nem estão procurando emprego caiu no período, de acordo com dados da Pnad.

Procurado pelo g1, o ministério confirmou que houve erro na divulgação.

“Reprocessamos os dados, os números da LCA são os corretos. No 1º trimestre de 2023 eram 4.888.783 pessoas de 14 a 24 anos que não estudam e não trabalham e, no 1º trimestre de 2024, eram 4.621.964, indicando que havia pequena diminuição dos que não estudam, não trabalham e não estavam procurando trabalho.”

Os valores também foram confirmados por Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), que refez o levantamento do MTE a pedido do g1.

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