A crise instalada em torno do chefe da Petrobras, Jean Paul Prates, entrou pelo segundo dia sem uma solução definitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Que voltou ontem à tarde a Brasília depois de cumprir agenda no Nordeste.
Auxiliares do presidente, porém, consideram a situação insustentável.
Enquanto isso, Prates arma sua defesa para se manter no cargo.
Além dos conflitos com os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa.
O estilo de gestão de Prates também tem desagrado o presidente Lula, de acordo com auxiliares próximos do petista.
A troca no comando da companhia é tratada abertamente por ministros do governo, que ressaltam, porém, que a saída de Prates ainda não está sacramentada.
A avaliação no Palácio do Planalto é que Prates mergulhou muito no que chamam de lógica corporativa da empresa petrolífera.
Isso gerou um conflito conceitual entre o que o presidente da República defende para a estatal e o modelo que está sendo implantado pelo CEO da companhia.
Pessoas próximas a Lula entendem que isso pode ser determinante para uma troca de comando da empresa.
