O presidente Lula (PT) afirmou à Folha que rechaçou decretar a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) durante os ataques aos prédios dos três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.
Para não terceirizar aos militares o comando de uma crise que, segundo ele, deveria ser resolvida na política.
“Nas conversas que eu tive com o ministro Flávio Dino [da Justiça], e foram muitas conversas.
Dentre várias coisas que ele me falou, ele aventou que uma das possibilidades era fazer GLO.
E eu disse ao ministro Flávio Dino que não teria GLO. Eu não faria GLO porque quem quiser o poder que dispute as eleições e ganhe.
Como eu ganhei as eleições”, disse o presidente em declaração por vídeo à Folha.
“Por que eu, com oito dias de governo, iria dar para outras pessoas o poder de resolver uma crise que eu achava que tinha que resolver na política? E foi resolvida na política.”
