Lula veta partes do projeto de lei que flexibiliza regras para defensivos agrícolas no Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou partes de um projeto de lei que flexibiliza as regras para o licenciamento de defensivos agrícolas no Brasil.

O veto foi uma resposta às demandas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Que considera a nova regulamentação uma concessão de poderes excessivos ao Ministério da Agricultura.

O projeto, apelidado de “PL do Veneno” pelos ambientalistas, atribui à pasta a responsabilidade de liberar e fiscalizar produtos registrados com composição química alterada.

Com o veto, o Ibama e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) continuarão a avaliar os impactos ambientais e à saúde antes da liberação de produtos modificados.

Os vetos já foram assinados por Lula e devem ser publicados no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 28. Durante a tramitação do projeto, houve divergências internas no governo.

Com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Fávaro, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em lados opostos.

No Senado, o projeto foi relatado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES) e aprovado no final do mês passado.

Durante a transição de governo, a medida gerou polêmica, e membros da área ambiental tentaram evitar a votação.

O projeto de lei foi conduzido pela ex-ministra Tereza Cristina (PP-MS) e pela bancada ruralista ao longo de 2023.

Além do veto principal, Lula também vetou trechos que tratavam da “complementariedade” da reavaliação de Anvisa e Ibama, da “coordenação” de análises de risco pelo Ministério da Agricultura e da autorização para agrotóxicos enquanto a reanálise de risco não é concluída.

Outro trecho vetado foi o que poderia permitir o reaproveitamento de embalagens de defensivos agrícolas, o que poderia gerar desinformação sobre o produto.

Para embasar sua decisão, Lula consultou o Ibama, além dos ministérios do Meio Ambiente, Fazenda, Trabalho, Saúde, Desenvolvimento Agrário, Planejamento e a Advocacia-Geral da União (AGU).

A decisão do petista foi considerada incoerente por parte da bancada ruralista.

O projeto foi aprovado pelo Congresso com um acordo entre diversos partidos, inclusive com o apoio do líder do PT no Senado, Fabiano Contarato.

O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), secretário de política agrícola da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), afirmou que, se o veto for confirmado, será derrubado no Congresso.

Durante a tramitação do projeto, Contarato defendeu as negociações realizadas no Congresso Nacional e destacou que o projeto foi amplamente avaliado e discutido na Comissão de Meio Ambiente do Senado.

Com supressões de procedimentos prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente.

Ele também ressaltou que foram retirados trechos que permitiam a concessão de registro e comercialização de produtos sem avaliação adequada.

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