Ministro da Defesa diz que não permitirá ‘em hipótese nenhuma’ que Maduro use o Brasil para invadir a Guiana

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O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou nesta segunda-feira, 11, que o Brasil não se envolverá em um possível conflito entre Venezuela e Guiana, nem permitirá que tropas venezuelanas atravessem seu território para chegar ao país vizinho.

A declaração foi feita durante um almoço com jornalistas no comando da Marinha.

Segundo o ministro, a questão é tratada pela diplomacia e cabe à Defesa garantir a integridade do território nacional.

Múcio também mencionou que já havia planos de aumentar a presença das Forças Armadas em Roraima, mas a situação atual acelerou esse processo.

Atualmente, existem 20 blindados e 150 soldados na região, e a tendência é que esse número aumente um pouco.

A declaração ocorre no momento em que os dois países em meio a uma disputa territorial entre os países. “O Brasil não vai se envolver em hipótese nenhuma. O presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) dá consciência disso e nós já reforçamos.

Já era ideia nossa reforçar Roraima porque Roraima tem o problema dos índios, problema dos garimpeiros, problema de drogas, problema de todo mundo.

Evidentemente, que precipitamos e estamos aumentando o contingente lá em um tempo mais curto para evitar qualquer problema”, disse o ministro da Defesa.

Por mais de um século, Venezuela e Guiana disputam o território de Essequibo.

Sob controle guianense desde o fim do século 19, a região abriga 125 mil pessoas.

Ambos os países reivindicam direitos baseados em documentos internacionais. A Guiana sustenta sua propriedade com base em um laudo de 1899, emitido em Paris, que estabeleceu as fronteiras atuais quando a Guiana era um território britânico.

A Venezuela alega a posse com base em um acordo de 1966 com o Reino Unido, antes da independência da Guiana, anulando o laudo arbitral e estabelecendo bases para uma solução negociada.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, baixou o tom e disse que espera “sentar e conversar” sobre Essequibo. “A Guiana e a ExxonMobil terão que dialogar conosco.

Queremos paz e compreensão”, afirmou o líder venezuelano.

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