Polícia prende administradores de centro de reabilitação acusados de cárcere privado e tortura de pacientes em Extremoz

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A Polícia Civil do Rio Grande do Norte confirmou que dois suspeitos foram presos após o recolhimento de depoimentos de pessoas resgatadas de uma clínica de reabilitação na tarde de quinta-feira (7).

Na Grande Natal. Pacientes relataram que foram vítimas de cárcere privado e tortura.

Depois de ouvir 28 pessoas, entre investigados, testemunhas e vítimas, os investigadores deram voz de prisão em flagrante contra o proprietário e o coordenador do centro de reabilitação localizado em Extremoz.

Os dois suspeitos estão à disposição da Justiça e deverão passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (8), segundo o delegado Ernani Júnior, de Extremoz.

Os detidos são suspeitos de violências físicas e psicológicas, incluindo tortura e cárcere privado, contra cerca de 40 pessoas.

O centro, localizado na zona rural do município fornecia serviço para idosos, pessoas com transtornos mentais e dependentes químicos.

Segundo a Polícia Civil, a investigação foi iniciada com uma denúncia anônima.

Após um interno conseguir escrever um bilhete, amarrar em um pedaço de madeira e jogar para fora da clínica.

A mensagem com pedido de socorro foi encontrada e levada até a delegacia da cidade.

Nesta quinta-feira, agentes do Ministério Público do Rio Grande do Norte estiveram no local acompanhados de equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil para fiscalizar a clínica. 

Cerca de 40 internos foram encontrados com indícios de maus-tratos, entre eles idosos, pacientes com transtornos mentais e dependentes químicos.

Eles apontaram a existência de instrumentos de tortura, incluindo uma arma de choque e facões, objetos apreendidos pelos policiais.

Ainda segundo informações das vítimas, o proprietário do local e os funcionários os agrediam fisicamente.

Em entrevista à Inter TV Cabugi, o advogado Gildenes Raimundo.

Responsável pela defesa da clínica, rechaçou as acusações. “São totalmente inverídicas”, disse.

“Temos relatos de maus-tratos, pacientes dopados por até três dias, casos de cárcere privado em quartos da residência.

Somente no final das investigações poderemos confirmar todos esses crimes”, explicou o delegado Ernani Júnior, da Delegacia de Extremoz ainda na quinta-feira (7).

Nesta sexta-feira (8), o delegado afirmou que o proprietário da clínica não apresentou um alvará de funcionamento e explicou que a clínica é uma entidade mista, ligada a uma igreja evangélica.

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