Maceió não tem imóveis suficientes para atender demanda de realocação causada por crise ambiental, afirma prefeito

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O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, se reuniu com autoridades na terça-feira, 5, para discutir soluções para a crise ambiental que a cidade vive.

Ele se encontrou com o presidente da Caixa Econômica Federal para buscar alternativas de habitação para retirar a população em áreas de risco.

“A partir do momento que a gente tem uma realocação de 60 mil pessoas, nós temos pontos de pressão na nossa cidade, sobretudo na parte alta.

O Ministério das Cidades e vários ministérios estão envolvidos diretamente nas matérias. Hoje, nós temos uma demanda muito grande e uma oferta pequena.

Não temos imóveis em estoque o suficiente para poder fazer frente à tamanha demanda.

É muito importante que a gente possa criar também uma força-tarefa, com uma flexibilização desses projetos de habitação.

A cidade de Maceió precisa de serviços como saúde, educação, mobilidade e tudo isso precisa ser discutido amplamente.

Nós temos que fazer isso junto a outros entes da federação que possam nos ajudar neste momento”, afirmou o prefeito à Jovem Pan News.

Caldas ainda reforçou que é seguro que pessoas viagem à cidade.

O estado de alerta máximo decretado pela Defesa Civil de Maceió completou uma semana nesta-segunda-feira, 4.

Em boletim divulgado no fim da tarde de domingo, 3, o órgão reforçou novamente o status devido ao risco iminente de colapso da mina nº 18, de propriedade da mineradora Braskem, localizada em Mutange. 

Apesar da eminência de colapso observada nos últimos dias, o Ministério de Minas e Energia afirmou que a situação na mina da Braskem em Maceió é de estabilização e minimizou a chance de desmoronamento generalizado.

Em relatório divulgado neste domingo, 3, o Ministério afirma que houve redução da probabilidade de deslocamentos de terra de larga escala.

Há dias, uma parte da cidade da capital de Alagoas, vive o medo do local desmoronar devido à atividade da mineradora Braskem.

Que ocasionou desnivelamento do solo e obrigou mais de 60 mil pessoas a deixarem suas casa pelo fato da região da mina 18 ter sido colocada em estado de emergência.

O Ministério de Minas e Energia disse que desde 2020 os moradores da região estão sendo realocados.

De acordo com a mineradora, todas as pessoas que estavam na área de risco, incluindo aqueles que se recusaram a deixar o local, já foram realocados.

Desde os anos 1980, pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) já alertavam para o colapso do solo em bairros de Maceió causado pela mineração de sal-gema realizada pela Braskem.

As primeiras pesquisas que comprovaram a catástrofe foram publicadas em 2010. Em 2018, o desnivelamento começou a se tornar evidente.

Com rachaduras de 280 metros de extensão surgindo nas casas e nas ruas de alguns bairros.

A Braskem foi obrigada a interromper a mineração e a evacuar os moradores das áreas mais afetadas.

Desde 2019, mais de 14 mil imóveis precisaram ser desocupados na região, afetando cerca de 55 mil pessoas, de acordo com a prefeitura.

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