A adolescente Armita Geravand morreu neste sábado, 28, aos 17 anos.
A informação foi confirmada pela mídia estatal do Irã. A jovem estava em coma há 28 dias após um desmaio no metrô de Teerã.
ONGs ligadas à defesa dos direitos humanos afirmam que a jovem foi espancada pela “polícia da moralidade”.
As autoridades teriam agredido a jovem após ela se negar a usar o véu feminino, conhecido como hijab, ligado a religião islâmica.
O Irã, no entanto, nega a atitude e afirma que Armita se acidentou no transporte público.
A estudante teve morte cerebral e estava nas dependências de um hospital comandado pelo exército local.
A visita de familiares e amigos também era controlada pelas autoridades.
Geravand teve sua morte noticiada pela imprensa estatal do país árabe, mas não houveram citações ao incidente causado pela ausência do hijab.
O espancamento não foi comprovado, uma vez que a filmagem do momento é interrompida pelo borrão de um humano quando.
Segundos depois, imagens mostram a jovem sendo carregada.