O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
Declarou luto de três dias nos Territórios Palestinos após um bombardeiro em um hospital que deixou ao menos 300 morto.
Segundo a defesa civil, e 500, conforme o Ministério da Saúde.
Abbas, cuja Autoridade Palestina foi desalojada em 2007 da Faixa de Gaza pelos islamitas do Hamas.
Condenou o “massacre” e decretou um luto que será “observado em toda a Palestina pelas vítimas do brutal ataque aéreo israelense contra o hospital Al Ahli, em Gaza”, reportou a agência oficial de notícias Palestina Wafa.
Entretanto, o posicionamento do líder palestinos não foi o suficiente para evitar as manifestações contra seu governo.
Após o ocorrido, centenas de pessoas saíram nas ruas pedindo que ele renuncie do cargo.
Israel não confirmou a autoria do ataque e disse que está investigando para ver o que aconteceu.
Em um comunicado mais recente, eles disseram que a avaliação inicial apontam que um foguete fracassado da Jihad Islâmica Palestina causou a explosão mortal.
“A partir de uma análise dos sistemas operacionais das IDF, foi realizada uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel.
Que passou nas proximidades do hospital, quando foi atingido”, dissera.
“De acordo com informações de inteligência, provenientes de diversas fontes de que dispomos, a organização PIJ é responsável pelo disparo fracassado do [foguete] que atingiu o hospital”, acrescenta a IDF.
O ataque gerou uma série de condenações da comunidade internacional.
Dizendo que o ataque contra infraestruturas civis “não está em linha com o direito internacional”.
O conflito entre Israel e Hamas, que acontece desde o dia 7 de outubro, já deixou 4.400 mortos, sendo 3.000 em Gaza e 1.400 em israel.
