Defensoria pede afastamento de PMs que participaram de abordagem a carrinheiro em Curitiba

LBV CAMAPNHA

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A Defensoria Pública do Paraná solicitou à Polícia Militar que os agentes filmados em uma abordagem a um carrinheiro no Centro de Curitiba sejam afastados do trabalho de patrulhamento nas ruas até que o caso seja apurado integralmente. Assista ao vídeo acima.

Na avaliação do defensor Antonio Vitor Barbosa de Almeida, que coordena o Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, o uso da força pelos policiais foi desproporcional.

“Num primeiro momento, para nós, já aparenta uma nítida desproporcionalidade na abordagem.

Uma vez que conseguimos visualizar pelas imagens cinco a seis viaturas e a mobilização de cerca de 15 agente para conter uma única pessoa em situação de vulnerabilidade social”.

Um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) foi aberto para investigar a ação dos PMs, de acordo com a Polícia Militar.

Ainda conforme a polícia, os agentes usaram a força necessária uma vez que o homem agrediu os policiais.

A Defensoria Pública solicitou ainda permissão para acompanhar o PAD. A corporação tem cinco dias para responder.

Abordagem a carrinheiro

Carrinheiro é abordado em Curitiba — Foto: Lisiê Mastery/Colaboração

Carrinheiro é abordado em Curitiba — Foto: Lisiê Mastery/Colaboração

Pessoas que estavam próximas ao local filmaram a ação na quarta-feira (4).

Nas imagens é possível observar ao menos seis viaturas da PM em torno do homem. Outro vídeo mostra o rapaz no chão, sendo imobilizado pela equipe de segurança.

Em determinado momento, ele reclama de dores na perna.

O que diz a Polícia Militar

Ainda conforme a polícia, a abordagem foi solicitada por uma mulher que, segundo a polícia, afirmou que o homem estava agitado e ameaçando pedestres.

A Polícia Militar informou que os agentes usaram a força necessária para imobilizar o homem, que havia informado nome falso e agrediu os policiais.

Em nota enviada para a imprensa, a Polícia Militar menciona que o carrinheiro tem passagem pela polícia e tinha uma mandado contra ele em aberto.

“O homem tem uma extensa ficha criminal e diversas prisões por roubo, sendo a sua primeira prisão no ano de 1999.

Durante o período que esteve preso respondeu ainda por diversas faltas graves e fugas do sistema prisional”, diz trecho da nota.

Na avaliação do defensor público, o tom do posicionamento em relação à abordagem divulgado pela Polícia Militar é preocupante.

“Ainda que a pessoa tenha alguma passagem pela polícia ou ainda que tenha contra si um mandado de prisão, isso jamais pode justificar e jamais podemos tolerar a pessoas ser imobilizada.

Isso não retira da pessoa a dignidade dela”.

Além da solicitação para acompanhar o Procedimento Administrativo Disciplinar e o afastamento dos agentes de segurança, a Defensoria Pública do Paraná também requereu o B.O.

Que deu origem à abordagem e a identificação dos PM que participaram da ação.

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