O ministro da Justiça, Flávio Dino, voltou a comentar sobre uma possível indicação ao Supremo Tribunal Federal.
Apontado como favorito para assumir a cadeira de Rosa Weber, Dino disse em entrevista ao jornal O Globo que “jamais” voltaria à política caso a nomeação se concretize.
Ele acrescentou que Lula nunca conversou com ele sobre a vaga no STF: “Sequer insinuou”.
Para Dino, aceitar um eventual convite seria “quase um dever funcional”.
“Se o presidente da República convida, é muito difícil dizer não. Vou estar desdenhando do STF, é descabido.
Mas ele [Lula] nunca falou comigo sobre o Supremo, sequer insinuou”, afirmou, acrescentando ter sido consultado sobre a sucessão na Procuradoria-Geral da República.
Vaga aberta com a saída de Augusto Aras.
Caso seja indicado pelo presidente, Dino terá de passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e depois ser aprovado por maioria pelo plenário da Casa.
Nesta semana, Dino afirmou que tem “muita experiência”, mas que também sabe que não se faz “campanha” para ser indicado ao Supremo.
Segundo o ministro, Lula vai usar “vários critérios” para definir quem será o nome indicado.
Além de Dino, também são ventilados os nomes de Bruno Dantas, presidente do TCU, e Jorge Messias, advogado-geral da União.
