Hartwig Fisher, diretor do Museu Britânico, anunciou nesta sexta-feira, 25.
Que apresentou sua demissão com efeito imediato após os roubos de objetos da instituição que vieram à tona nas últimas semanas.
O historiador alemão, de 61 anos, admitiu em comunicado que o museu “não respondeu de uma maneira completa como deveria ter feito” aos alertas que começaram a aparecer em 2021.
Sobre a perda de objetos dos armazéns de sua sede em Londres.
Este mês, o Museu Britânico, que abriga algumas das coleções arqueológicas mais importantes do mundo.
Demitiu um funcionário após constatar a perda de joias de ouro, pedras semipreciosas e objetos de vidro datados entre o século XV a.C. e o XIX.
A imprensa britânica apontou o arqueólogo Peter Higgs, de 56 anos.
Que trabalhou durante três décadas como especialista em Grécia Antiga na instituição.
Como o suposto culpado, embora sua família tenha defendido sua inocência.
As peças, que não estavam liberadas para visitação do público, mas sim em coleções abertas apenas a acadêmicos e pesquisadores.
Desapareceram dos armazéns do museu durante longos anos e algumas delas apareceram à venda em páginas da Internet já em 2016.
Como revelou a imprensa.
Fisher, que ingressou no Museu Britânico em 2015, após passagens pela Coleção de Artes do Estado de Dresden.
Disse que a responsabilidade pelo “problema que agora emergiu totalmente” cabe “em última análise, ao diretor” e apresentou sua demissão ao conselho de administração da instituição.
“Vou renunciar assim que o conselho estabelecer uma equipe de gestão provisória, que será responsável até a eleição de um novo diretor”, afirmou.
“A situação que o museu enfrenta é da maior gravidade.
Acredito sinceramente que sairá deste momento mais forte, mas infelizmente cheguei à conclusão de que a minha presença está demonstrando ser uma distração”, acrescentou.