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‘Bastava me pedir’, diz Michelle Bolsonaro sobre decisão de Moraes por quebra de sigilos

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou nesta sexta-feira 18, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de autorizar a quebra do sigilo bancário

e fiscal dela.

A medida faz parte de uma investigação sobre o suposto esquema de venda das joias presenteadas

ao ex-chefe do Executivo em viagens oficiais.

“Pra quê quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir”, disse ela nas redes sociais.

Nesta quinta-feira 17, o ministro acatou o pedido da Polícia Federal (PF) e também determinou

a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Michelle afirmou que a ação é uma “perseguição política” que tem como objetivo manchar

o nome da família Bolsonaro.

“Fica cada vez mais claro que essa perseguição política, cheia de malabarismo e inflamada

pela mídia, tem como objetivo manchar o nome da minha família e tentar me fazer desistir.”

Como mostrou o Estadão, a medida foi decretada no bojo do inquérito da Operação Lucas 12:2,

que fez buscas contra aliados de primeira hora do ex-presidente.

O general Mauro César Lourena Cid pai de Mauro Cid , o criminalista Frederick Wassef,

advogado do ex-presidente, e o tenente Osmar Crivelatti,  ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Também nesta quinta, o ex-chefe do Executivo foi implicado diretamente pelo hacker Walter Delgatti Neto por um suposto esquema de tentativa de invasão das urnas eletrônicas.

Cezar Bitencourt Advogado do tenente-coronel Mauro Cid, afirmou que o ex ajudante de ordens

de Bolsonaro deve confessar que vendeu as joias recebidas pelo ex-chefe em agendas oficiais.

Transferiu o dinheiro para o Brasil e entregou os valores em espécie para o ex-presidente.

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