Declaração final da Cúpula da Amazônia não traz metas sobre fim do desmatamento e exploração de petróleo na região

LBV CAMAPNHA

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Os chefes de Estado e representantes dos oito países que dividem a Floresta Amazônica assinaram, na tarde desta terça-feira (8/8), a declaração final da Cúpula da Amazônia que visa fortalecer a cooperação regional em torno da proteção e da necessidade do desenvolvimento sustentável da região.

Porém, ficaram fora do documento metas claras sobre o fim do desmatamento e sobre a exploração de petróleo na região.

O governo brasileiro, anfitrião do evento, queria que os demais signatários concordassem em adotar uma meta de zerar o desmatamento ilegal da Floresta Amazônica até 2030, como o Brasil já fez. No entanto, não houve consenso e essa meta não foi incluída no documento.

Em outro ponto, no qual faltou senso comum, o Brasil foi um dos obstáculos para a adoção de um veto à exploração de petróleo na Amazônia. Essa meta foi defendida pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que fez o discurso mais enfático entre os chefes de Estado presentes no encontro, em Belém (PA).

Sem consenso sobre petróleo e desmatamento, a declaração final da Cúpula de Belém trouxe intenções, e não metas, nesses campos. O texto fala sobre “a consciência quanto à necessidade urgente de cooperação regional para evitar o ponto de não-retorno na Amazônia” e prevê o lançamento da Aliança Amazônica de Combate ao Desmatamento a partir das metas nacionais, como a de desmatamento zero no Brasil até 2030. Mas cada país poderá adotar a sua meta.

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