Preso por racismo, preparador físico do Universitario volta ao Peru e cita ‘pesadelo’ no Brasil

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O preparador físico do clube peruano Universitario, o uruguaio Sebastián Avellino, negou ser racista nesta segunda-feira, 24, em Lima depois de ficar mais de uma semana preso sob acusações de racismo após uma partida contra o Corinthians pela Copa Sul-Americana em 11 de julho. Um juiz de São Paulo concedeu “liberdade provisória” na última quinta-feira ao preparador físico. “Eu afirmo e grito em alto e bom som minha opinião antirracista, que tem sido assim ao longo da minha vida e do meu trabalho. Quero afirmá-la e gritar bem alto”, disse Avellino chorando em uma entrevista coletiva em Lima. “Lamento profundamente de coração tudo o que aconteceu e provocou. Lamento por todas as pessoas que foram afetadas e tudo o que a instituição sofreu devido a esse problema”, acrescentou o uruguaio após descrever o que viveu em São Paulo como um “pesadelo”. O juiz brasileiro concedeu a liberdade a Avellino alegando que “não existem elementos que demonstrem a existência de um risco efetivo e concreto para a preservação da ordem pública”. O processo judicial contra ele continua por suposta prática de preconceito racial, crime que no Brasil pode ser punido com até cinco anos de prisão.

“Foi lamentável a desproporção do que foi feito no Brasil. Uma norma, uma lei que se aplica a seu critério”, afirmou o administrador do clube, Jean Ferrari. “Repelimos qualquer ato discriminatório. Nossa instituição é focada no futebol”, disse Ferrari. O uruguaio, de 43 anos, cumpria prisão preventiva no presídio de Itaí, interior de São Paulo, depois de ser detido pela Polícia Militar após a derrota do time de Lima por 1 a 0 para o Corinthians, no estádio Neo Química Arena. O preparador foi acusado de imitar um macaco na beira do campo na direção das arquibancadas, ato que foi registrado em vídeos divulgados nas redes sociais.

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