Mortes violentas de pessoas idosas crescem 35% no RN

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Entre janeiro e maio de 2023, o Rio Grande do Norte registrou 50 assassinatos de idosos vítimas de agressões. O número representa um aumento de 35% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo os dados da Delegacia Especializada de Proteção ao Idoso (Depi) da Polícia Civil.

De acordo com a polícia, de janeiro a maio deste ano, houve um aumento de 195% no número de inquéritos instaurados para apurar ocorrências de violências contra idosos, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em 2023, até maio, foram registradas 193 ocorrências de agressões em todo o estado.

As vítimas são pessoas como Maria Aparecida da Silva, de 84 anos, que, no dia 24 fevereiro, foi encontrada morta em casa, no bairro Dix-Sept Rosado, na Zona Oeste de Natal. O neto dela foi preso como suspeito de ser autor do crime e segue detido preventivamente por feminicídio.

Também neste ano, em 19 de maio, uma idosa de 63 anos foi encontrada morta em uma casa no bairro Nossa Senhora da Apresentação, na Zona Norte de Natal. Segundo a Polícia Civil, a mulher morreu por maus-tratos. Na ocasião, a filha dela, de 41 anos, foi presa em flagrante por cárcere privado e maus tratos seguidos de morte.

Crimes dentro de casa

Segundo a diretora do Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV) da Polícia Civil, delegada Paoulla Maués, a maioria das violações acontece dentro da casa das vítimas.

Ela explica que qualquer tipo de constrangimento contra a pessoa idosa, que cause danos físicos ou psicológicos, é considerado violência.

“A grande parte dos inquéritos policiais apurados pela Delegacia Especializada de Proteção ao Idoso (Depi) é de maus tratos. Aquele que tem o dever de cuidar é justamente o que agride, o que negligencia, o que priva das necessidades básicas dos idosos”, afirmou.

Denúncias

Ao longo de todo o ano de 2021, em meio a pandemia, foram registradas 336 ocorrências de agressões a pessoas idosas no Rio Grande do Norte e 96 resultaram na morte das vítimas.

Ao longo de 2022, o número de agressões continuou no mesmo patamar, mas o número de assassinatos subiu para 103, considerando-se o período de janeiro a dezembro.

Segundo a delegada, as denúncias de maus-tratos podem ser feitas por meio do Disque 100, canal nacional de Direitos Humanos, pelos canais 181 ou 190, da segurança pública estadual, além dos registros nas delegacias presenciais e na delegacia virtual da Polícia Civil.

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