Prefeitura falha e não consegue concluir obras da Felizardo Moura

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O cronograma inicial da obra de readequação da Avenida Felizardo Moura, na Zona Norte de Natal, previa para 1º de junho a liberação total da via para os veículos, mas isso não vai acontecer. A obra está na terceira etapa, que consiste na pavimentação e representa 40% do projeto total. Apesar do atraso, trabalhadores que não quiseram se identificar relataram que a obra “está fluindo bem”. Mas, na prática, o atraso na liberação total da via prolonga os transtomos para quem precisa transitar diariamente pela região.

Jaqueline Carla, afirma que são meses de incerteza pois tem dias que o trânsito está fluindo bem. Em outros, para totalmente e essa inconstância impõe adaptações à rotina: “Depois da obra a gente tem que sair de casa mais cedo, antes eu saía de 6h30, 7h, mas hoje tenho que sair de 5h30 ou no máximo, 6h em ponto, por que depois disso, eu só chegaria no trabalho depois das 8h”.

O secretário adjunto de obras da SEINFRA (Secretaria Municipal de Infraestrutura), Rafael Dias, afirmou que: “As obras na Av. Felizardo Moura seguem o ritmo normal de serviços, mas teremos um pequeno atraso, que não comprometerá a obra durante o mês de junho. Até o fim do período, deverá ser liberado os trechos da avenida. Depois disso, os serviços prosseguem com as obras de acessibilidade e novas calçadas. Também faremos a trincheira embaixo do viaduto da Urbana. A previsão para liberação total da via é para o final de junho”.

A previsão do término total da obra é para março de 2024. Iniciada em setembro de 2022, a obra realizada conjuntamente pela Prefeitura de Natal e Governo Federal é um investimento de R$ 43 milhões. Os serviços incluem drenagem, pavimentação, calçada, ciclovia e a implantação de faixa reversível.

INSEGURANÇA PARA OS PEDESTRES E MORADORES

Durante a produção da reportagem, a equipe do Diário do RN flagrou, além do desrespeito de condutores com a faixa de pedestres, pessoas se arriscando a transitar no meio da lama e dos entulhos da obra, tendo vista que a interdição da via também diminuiu o espaço para o tráfego de pessoas na região. Muitos são moradores da localidade que enfrentam dificuldades para se locomover uma vez que pontos de interdição bloqueiam o acesso às casas, comércios e escolas.

COMÉRCIO SE ADAPTANDO AO FORMATO DE VENDAS ONLINE

O atraso na obra é sinônimo de mais prejuízos para comerciantes da região. Josibias Freitas, trabalha há mais de 12 anos na loja Patrícios, especializada em serralheria e artigos em geral de construção. Ele reflete sobre o que mudou durante a obra e de como o atraso na liberação total da via compromete as vendas: “A maioria dos clientes gostam de vir pegar por causa da urgência, porque não tem como a gente entregar no mesmo dia, fazer contatos, separar o material e entregar no outro dia, mas ainda tem aqueles que precisam do material na urgência e não têm como vir até aqui”.

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