Cerveja troca influenciadora trans por militares
Depois de ser boicotada em por todo os Estados Unidos devido uma campanha com a influenciadora trans Dylan Mulvaney, a cerveja Bud Light, versão leve norte-americana da Budweiser, agora fará uma campanha homenageando militares para tentar recuperar seu público consumidor. A informação foi publicada no jornal New York Post na terça-feira 16.
A Anheuser-Busch, dona da Bud Light e da Budweiser, fará uma campanha redesenhando latinhas de ambas as marcas temporariamente com estampa militar “enquanto luta para se recuperar do fiasco de Dylan Mulvaney”, escreveu o jornal.
A Anheuser-Busch perdeu US$ 5 bilhões de valor de mercado apenas duas semanas depois de lançar a campanha da Bud Light com a influenciadora transexual. A parceria foi anunciada no dia 1º de abril.
Sozinha, a Bud Light perdeu mais de 26% de suas vendas nos Estados Unidos até o dia 6 de maio e agora corre o risco de deixar de ser a cerveja mais vendida do país. As demais cervejas da Anheuser-Busch também estão sentindo o peso do boicote.
Bud Light tenta reverter boicote por causa da parceria com influencer trans
As novas latinhas, além da estampa de camuflagem militar, também terão imagens do programa Folds of Honor, que oferece bolsas de estudo para filhos e cônjuges de militares e socorristas americanos mortos e inválidos.
“O clamor conservador começou quando Mulvaney, que tem mais de 10 milhões de seguidores nas redes sociais, revelou que a cervejaria enviou pacotes de Bud Light com seu rosto como uma forma de comemorar seu primeiro ano completo como uma mulher trans orgulhosa”, relembrou o New York Post.
De lá para cá, além das perdas em valor de mercado e de vendas, a Bud Light já trocou dois diretores, contratou especialistas no núcleo conservador em Washington e o CEO da Anheuser-Busch até negou que tenha feito parceria com Dylan, alegando que foi apenas uma publicação nas redes sociais, quando na verdade a marca até enviou latinhas com o rosto da influencer trans para ela.