Parlamentares de esquerda comentaram a operação da Polícia Federal (PF) que prendeu o tenente-coronel Mauro Cid e fez buscas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, nesta quarta-feira, 3.
O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) disse que, agora, “é questão de tempo para o golpista responder por seus crimes na cadeia”.
Relator do Projeto da Censura, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) ironizou a apreensão do smartphone do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Pessoal, alguém tem um celular para emprestar aí?”, perguntou, no Twitter. “Tem gente precisando.”
“Tic tac, só falta o chefe”, publicou o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ). Já o senador Humberto Costa (PT-PE) chegou a associar a operação que prendeu Mauro Cid ao caso Marielle Franco. “Suspeito de relação com a morte da vereadora Marielle Franco é investigado por participação na fraude dos dados de vacinação de Bolsonaro e de sua filha”, afirmou. “O cerco está se fechando.”
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, classificou o episódio como “dia quente logo cedo em Brasília”.
Um dos tuítes que chamaram mais a atenção foi o do presidente Lula. Durante a operação contra Mauro Cid e outros nomes, o petista escreveu “bom dia e boa quarta-feira”.
Operação contra Mauro Cid e outros nomes
A PF investiga um grupo suspeito de inserir “dados falsos” da vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Cartões de imunização teriam sido adulterados. A investigação ocorre no âmbito do inquérito das milícias digitais, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
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