A Polícia Civil identificou sete pessoas que participaram do assassinato de Sinezio Ferreira Junior, estudante de direito que ficou desaparecido por duas semanas até que o corpo fosse encontrado no bairro do Trapiche, em Maceió. Segundo o delegado Igor Diego, que coordenou as investigações, a vítima era envolvida com o tráfico de drogas.
Três dos sete suspeitos foram presos na manhã desta sexta-feira (17). Sinezio foi visto pela última vez quando saiu de casa para pegar um chip de celular com um amigo no Benedito Bentes. Foi nesse momento que o estudante sofreu uma emboscada dos criminosos.
“Ao chegar nesse local, diversas pessoas em dois veículos desceram do carro vestidas de policiais e disseram que ele era traficante e o colocaram no veículo. A partir daí, praticaram o crime de homicídio”, explicou o coordenador da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), delegado Igor Diego em entrevista ao vivo ao AL1.
A Polícia Civil agora tenta chegar aos demais envolvidos no crime. As investigações apontaram que Sinezio já tinha sido ameaçado antes por traficantes e que por isso evitava algumas regiões da cidade.
“O que se apurou é que o Sinezio era estudante de direito, mas também tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Por conta dessa situação, não tinha mais convívio em Ipioca e Riacho Doce. Os traficantes já vinham ameaçando ele e ele teve que se mudar”, explicou o delegado.
Após ser assassinado, o corpo do estudante foi jogado às margens da Lagoa Mundaú, no bairro do Trapiche, e a motocicleta que ele usava quando saiu de casa foi descartada em um riacho no povoado Saúde, já na saída da cidade para o Litoral Norte.
Segundo o delegado Igor Diego, a perícia feita no corpo da vítima reforçou a tese de execução. “Desde que foi levado para o IML todos os sinais apontavam para isso”.
