Chefe do grupo Wagner acusa o Exército russo de traição

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O chefe do grupo paramilitar russo Wagner acusou o Estado-Maior do seu país de cometer “traição” ao recusar-se, segundo ele, a entregar material aos seus mercenários, na linha da frente na Ucrânia, algo que o exército negou. As declarações do chefe da milícia, Yevgeny Prigozhin, prejudicaram ainda mais as relações já tensas entre o grupo Wagner e o exército russo. As tensões aumentaram nas últimas semanas com a batalha por Bakhmut, no leste, onde ocorre a luta mais longa desde o início da ofensiva russa, há quase um ano. Tanto o exército quanto o grupo Wagner reivindicavam avanços em torno desta cidade, às vezes se contradizendo.

“O chefe do Estado-Maior e o ministro da Defesa estão dando ordens em todos os lugares não apenas para não entregar munição ao grupo paramilitar Wagner, mas também para não ajudar em termos de transporte aéreo”, criticou Prigozhin em uma mensagem de áudio no Telegram. “Há uma oposição frontal, que nada mais é do que uma tentativa de destruir o Wagner. Pode ser assimilada a uma traição à pátria, num momento em que o Wagner luta para [conquistar] Bakhmut e sofre centenas de baixas todos os dias”, acrescentou.

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O Ministério da Defesa da Rússia respondeu em um comunicado nesta terça-feira, 21, com uma lista detalhada de suprimentos de munição entregues aos “voluntários” russos, como é chamado o grupo Wagner. “Todos os pedidos de munição para unidades de ataque são entregues o mais rápido possível”, acrescentou o ministério, que prometeu novos suprimentos no sábado e denunciou que é “absolutamente falso” que os suprimentos estejam diminuindo. O ministério voltou a elogiar a “coragem” e a “abnegação” dos “voluntários” combatentes russos e criticou as “intenções de dividir”, que são “contraproducentes e só ajudam o inimigo”. As tensões entre os dois ilustram as dificuldades enfrentadas pelas forças russas no terreno, poucos dias antes do primeiro aniversário da entrada das tropas de Moscou na Ucrânia.

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