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Prisão de Anderson Torres teve “comboio fake” para despistar imprensa

A prisão de Anderson Torres conta com um forte esquema de segurança e táticas que tornam cada movimentação sigilosa. Até mesmo um “comboio fake” da Polícia Federal (PF) saiu, nesse sábado (14/1), em disparada da Superintendência para despistar a imprensa. As viaturas foram para a Papuda e muitos jornalistas seguiram, mas o ex-secretário de Segurança Pública não estava sendo transportado.

Anderson Torres estava nos Estados Unidos quando soube do pedido de prisão contra ele. Nesse sábado (14/1), ele retornou ao Brasil em um voo vindo de Miami. O avião pousou em Brasília, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, por volta das 7h15, quando ele foi imediatamente detido.

De acordo com os advogados, Torres se entregou à Polícia Federal. As forças de segurança montaram um esquema especial para receber o ex-secretário. Ao desembarcar da aeronave, ele foi recebido por um delegado da PF, encaminhado ao hangar da corporação no Aeroporto de Brasília e deslocado à Superintendência.

No local, por volta das 8h30, o “comboio fake” assustou quem acompanhava o caso. Cinco viaturas da Polícia Federal saíram em disparada, seguidas por veículos de imprensa. A rota terminou no Complexo Penitenciário da Papuda, onde um outro grande esquema de segurança estava montado, com mais carros e agentes, em uma movimentação anormal para o dia a dia da penitenciária.

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Alguns jornalistas chegaram a acreditar que Anderson Torres estava, então, na Papuda, mas ele não tinha sido deslocado naqueles veículos. Poucos minutos depois do comboio falso, o ex-secretário foi levado para o 4º Batalhão de Polícia Militar, no Guará.

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