Em discurso no Congresso dos EUA, Zelensky afirma que 2023 ‘será ano da virada’ na guerra com a Rússia

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Após se encontrar com o presidente americano Joe Biden, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discursou nesta quarta-feira, 21, para senadores e representantes no Congresso dos Estados Unidos e declarou que a vitória ucraniana virá em 2023 com a aliança entre seu país e os norte-americanos. “Ano que vem será a nossa virada e nós vamos garantir nossa liberdade comum, pelas pessoas que vão defender os seus valores”, declarou o ucraniano, saudado por uma onda de salva de palmas que continuaram durante toda sua fala. Zelensky voltou a agradecer os EUA pela ajuda que eles estão fornecendo e ressaltou que, graças a esse apoio, a “Ucrânia não caiu, ela está viva” — acrescentando que essa foi a primeira vitória conjunta dos dois países. “Nós vencemos a Rússia na mente de todo mundo, não temos medo e ninguém deve ter. Os ucranianos venceram e isso nos dá coragem, isso inspira o mundo”, declarou, fazendo questão de afirmar que os russos também podem se libertar. Porém, para isso, “precisam vencer o Kremlin em suas própria mentes”, destacou. Zelensky fez questão de ressaltar algo que há tempos diz: “A Ucrânia permanece firme e nunca vai se entregar”

O líder ucraniano, que chegou hoje ao país e lá ficará por poucas horas por lá, faz sua primeira viagem internacional desde que a guerra com a Rússia começou. Ele ouviu do aliado que irá receber ajuda pelo tempo que for necessário. A informação já tinha sido adiantado pela porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, no comunicado oficial informando a visita de Zelenksy e os passos do líder no país. A viagem foi extremamente sigilosa e só informada de madrugada (no horário de Brasília). “A caminho dos Estados Unidos para fortalecer a resiliência e as capacidades defensivas”, tuitou o presidente ucraniano. Em seu discurso, ele ainda falou que a guerra na Ucrânia não é só pela vida e liberdade ou segurança dos ucranianos. “Essa luta vai definir em que mundo nossos filhos e netos viverão.”

Os EUA anunciaram uma ajuda de US$ 1,85 bilhão na qual que está incluso o sistema de defesa aérea Patriot para ajudar a combater os ataques aéreos de Moscou. Essa é uma vitória significativa para Kiev, que pressionou o governo americano, repetidamente, nesse sentido. Também é um forte sinal de apoio dos Estados Unidos à Ucrânia para ajudar a reforçar as defesas do país. “A assistência de hoje inclui, pela primeira vez, o Sistema de Defesa Aérea Patriot, capaz de derrubar mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos de curto alcance e aviões em um teto significativamente mais alto do que os sistemas de defesa antiaérea fornecidos anteriormente”, declarou o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em um comunicado. As defesas aéreas da Ucrânia tiveram um papel fundamental na proteção do país contra os ataques russos, assim como para evitar que as forças de Moscou conseguissem o controle dos céus. À medida que a Rússia enfrentava cada vez mais reveses no terreno, começou a atacar sistematicamente a infraestrutura crítica na Ucrânia, provocando cortes de energia elétrica, de água e na calefação de milhões de pessoas.

A viagem de Zelensky aos EUA vem um dia após Vladimir Putin, presidente da Rússia, reconhecer pela primeira vez que a situação de sua tropa nas regiões anexadas não é nada animadora. “A situação nas repúblicas populares de Donetsk e Luhansk e nas regiões de Kherson e Zaporizhia é extremamente difícil”, declarou Putin ao Serviço Federal de Segurança e se dirigindo em particular aos agentes de segurança que vivem nas novas regiões da Rússia, na terça-feira, 21.

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