Figueiredo saúda sessão no Senado para fiscalizar eleição, mas lamenta morosidade da Casa: ‘Nem lembrava que existia’

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A Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle do Senado Federal, realizou nesta quarta-feira, 30, uma audiência pública para discutir a fiscalização das inserções de propagandas políticas durante as eleições. Logo no início, o deputado Marcel Van Hatten (Novo-RS) afirmou que já existe uma ruptura dos poderes. “Não é possível que assistamos impassíveis o que está acontecendo nesse momento, no nosso país. Com uma corte se sobrepondo aos demais poderes. No caso do poder legislativo, com a omissão e conivência dos parlamentares, tanto deputados e senadores com exceções. Nós, aqui, como parlamentares, falhamos. E não quero isentar ninguém de culpa, ainda que muitos de nós tenhamos lutado bravamente ao longo desses quatro anos”, disse o congressista. A influenciadora Barbara ‘Te Atualizei’ Destefani também criticou a falta de ação do Congresso nestes quatro anos. “A lei ofendeu um senhor senado, pares de vossas excelências. E o que vocês fizeram? O que vocês fizeram quando foi o Daniel Silveira? Quando foi a deputada Carla Zambelli? Quando foi o Felipe Barros? Não vou citar todo mundo. O que aconteceu, e todos nós assistimos, infelizmente, foi a omissão completa daqueles parlamentares que o povo confiou para que nos representassem. Muitos de vocês, deputados, e eu não estou falando isso para agredir ninguém. Estou aqui aplaudindo a coragem de todos os senhores que estão aqui hoje, porque sei que estar aqui se tornou um ato de coragem. É um ato de rebeldia contra esse mundo cruel. Porque é o que a gente pode falar, eu pelo menos. Sei que os senhores estão tentando, mas como disse o próprio deputado, todos nós falhamos”, pontuou. Por fim, o desembargador aposentado, Sebastião Coelho, voltou a defender a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. “Fui a uma manifestação e queria dizer que não conheço ninguém de lá. Voltava de viagem, passei pelo local. No domingo, resolvi ir e falar. Pedi a palavra e defendi a prisão do Alexandre de Moraes. Eu não tenho redes sociais. Minha comunicação é somente por WhatsApp. Uma filha minha disse: ‘Pai, alguém escreveu que dará três dias para você estar um público se retratando’. Eu estou aqui reafirmando”, pontuou.

Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, o comentarista Paulo Figueiredo considerou que a sociedade brasileira está “disfuncional”, já que o poder que menos deveria aparecer no noticiário, em suas palavras, o Judiciário, é quem mais ocupa as primeiras páginas da imprensa. “As falas dos ministros do Supremo Tribunal Federal são mais comentadas que as do presidente, que está desaparecido. Mais comentadas que as falas dos nossos deputados e senadores, nas tribunas”, argumentou. O analista também ressaltou que o comando das Casas Legislativas, de Arthur Lira, na Câmara dos Deputados; e de Rodrigo Pacheco, no Senado Federal, são “coniventes” com a “juristocracia” que passou a ser instaurada no país. “Isso é um sintoma de um problema muito mais grave, a instauração de uma juristocracia no Brasil cujo sintoma é o fato de que só vemos o protagonismo no judiciário. O fim do devido processo legal é o grande problema. Repara: se você não tem, o sistema acusatório entra em colapso. As liberdades vão desaparecendo aos poucos”, ponderou.

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