Acusado de matar fisioterapeuta estrangulado é condenado a 18 anos de prisão em Mossoró

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O Tribunal do Júri condenou nesta terça-feira (29) a 18 anos de prisão em regime fechado Vinícius Rafael Silva de Araújo pelo assassinato do fisioterapeuta Hardison Caio Marcelino da Silva, de 29 anos, em Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte. Ele foi morto estrangulado.

O crime aconteceu no mês de maio deste ano. Após um dia desaparecido, o corpo de Hardison foi encontrado no dia 9 daquele mês em um matagal próximo a um loteamento no bairro Santa Delmira, em Mossoró.

Vinícius foi preso no mesmo dia e confessou o crime, que cometeu ao lado de um adolesente de 17 anos – o julgamento do jovem acontece em outra esfera, na Vara da Infância e Juventude.

Réu confesso, Vinícius Rafael foi condenado a 16 anos pelo homicídio, a um ano pela ocultação do cadáver e a um ano por corrupção de menor.

“Embora o processo narre que duas pessoas praticaram o homicídio, um deles era adolescente, menor de 18 anos, então ele não é julgado aqui. Eu já tenho ciência que ele foi julgado na Vara de Infância e Juventude. A ele é aplicada a medida socioeducativa”, explicou o juiz do caso, Vagnos Kelly de Medeiros.

MP vê condenação satisfatória

O Ministério Público, que ofereceu denúncia contra o acusado, ficou satisfeito com a condenação. “A dosimetria aplicada foi satisfatória no sentido de que a gente tem uma série de regras que devem ser seguidas e nós entendemos que foi seguida a contento”, disse o promotor Romero Marinho.

O promotor reforça que foram apresentadas ao júri as provas de um homicídio triplamente qualificado. “Ele foi assassinado depois de um programa homoafetivo, por duas pessoas, um deles menor de idade. Depois da recusa da vitima em pagar o programa, se passou a corda no pescoço dele e se estrangulou de maneira cruel”, relatou o promotor.

O júri, no entanto, absolveu o acusado do crime de roubo. “Posteriormente [ao assassinato] foram subtraídos alguns bens – isso o juri não condenou -, houve ocultação de cadáver e, pelo fato de um dos coautores ser menor, teve a corrupção de menores”, citou o promotor.

“É um crime hediondo, vai progredir de maneira muito lenta e nós temos a resposta à sociedade sobre o crime”.

O acusado ainda pode recorrer da decisão.

O crime

Hardison Caio, de 29 anos, foi encontrado morto no dia 9 de maio, um dia após ter desaparecido. O local onde o corpo foi deixado foi detalhado à polícia após a prisão de Vinícius Rafael e o comparsa dele no crime, um adolescente de 17 anos que foi apreendido.

Na época, a dupla confessou à Polícia Civil o assassinato de duas pessoas da mesma forma: eles marcavam encontros com as vítimas por meio de um aplicativo de encontros voltado ao público LGBTQIA+, as matavam estranguladas com fio e roubavam pertences delas.

O corpo de Hardison Caio estava em um matagal próximo a um loteamento no bairro Santa Delmira, onde o homem morava. O delegado afirmou que localizou o corpo após prender um dos suspeitos – o adulto – que confessou o crime e indicou o local onde teria deixado a vítima. O adolescente foi detido após se apresentar na delegacia.

O homem preso e o adolescente apreendido já vinha sendo investigados pela morte de Bruno Alisson, em abril, o que teria facilitado a identificação deles no novo crime, por agirem do mesmo modo. A polícia acredita que os crimes foram premeditados.

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