Taxação do agro, reforma tributária de Lula e nova era para o milho do Brasil
O programa Hora H do Agro deste sábado, 26, debateu as propostas de dois Estados para taxar o agronegócio devido à queda na arrecadação do ICMS de combustíveis e energia elétrica. Em Goiás, o projeto de lei foi aprovado na Assembleia Legislativa em segunda votação e seguirá para sanção do governador Ronaldo Caiado, que foi quem propôs essa contribuição financeira para destinação do recurso em um fundo que investirá em infraestrutura. No Paraná, houve tentativa parecida do governador Ratinho Júnior, mas após pressão do agro, o projeto foi retirado da pauta da Assembleia do estado. Também esteve em discussão a perspectiva de encontro do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva com governadores dos estados no início de dezembro. A intenção do novo governo é articular com os governos a reforma tributária, uma das promessas realizadas durante a campanha eleitoral do petista. À jornalista Kellen Severo, o tributarista da VBSO Advogados, Paulo Vaz, afirma que um caminho imaginado pelo novo governo será a retirada de benefícios fiscais do agronegócio ou a elevação de tributos. No encontro, outro tema que ganhou destaque foi a expectativa para o início das exportações de milho do Brasil para a China, que deve acontecer na próxima semana. Após anos de tratativas, os embarques marcam o início de uma nova era nas relações comerciais entre os dois países e também para o cereal brasileiro. A consultoria Pátria Agronegócio, por exemplo, afirma que a demanda chinesa pelo grão será grande e que no curto prazo os preços podem subir.
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