Comunidade no Paraná se formou dentro de cratera aberta por meteorito há milhões de anos

O povoado de pouco mais de 450 habitantes atrai a curiosidade de estudantes, geólogos e até de pesquisadores da agência espacial norte-americana (Nasa).

A cratera foi descoberta em 2004 pelo professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Álvaro Crósta, durante passagem pelo Paraná.

“Um agricultor veio falar comigo perguntando do que se tratava as rochas que estavam em seu terreno. Aquilo me despertou a curiosidade e descobri, por meio de estudos, que um meteorito atingiu a terra”, conta o professor.

O fenômeno causou a morte de centenas de espécies de animais e da vegetação nativa.

O PodParaná conversou com o geólogo responsável pelos estudos, que revelaram ser um dos achados mais raros no mundo atualmente.

Além disso, parte da rocha está em exposição no Museu de Geologia da Universidade Estadual de Maringá, no norte do estado.

O local atualmente tem estrutura para proporcionar aos visitantes uma visão panorâmica do local atingido pelo meteorito.

Participam deste episódio:

• Álvaro Crósta, geólogo e professor da Unicamp
• Edison Fortes, professor de geografia e coordenador do Museu de Geologia da UEM

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