O Ministério de Relações Exteriores da Palestina acusou Israel de utilizar uma arma proibida contra os civis de Faixa de Gaza.
Em publicação feita nas redes sociais, a autoridade mostrou que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está arremessando bombas de fósforo branco.
Artefato vetado internacionalmente pela Convenção de Genebra, e que pode ser enquadrado como crime de guerra.
“A ocupação israelense utiliza o fósforo branco internacionalmente proibido contra os palestinos na área de Al Karama, ao norte de Gaza”, publicou o perfil, nesta quarta-feira, 11.
No post, o Ministério também exibe um vídeo no qual uma dessas bombas estaria numa rua de região destruída pelos ataques.
As bombas de fósforo branco são proibidas por ser altamente explosivas, capazes de incendiar centenas de metros quadrados.
Além de tóxico e instável, o artefato propaga fumaça e fogo que não são apagados com água. Em contato com a pele, a substância causa queimaduras que vão até o osso.
O fósforo branco libera ainda um ácido nas feridas que pode causar o envenenamento da vítima.
As munições também podem entrar na corrente sanguínea e afetar órgãos internos, como os rins, o fígado e o coração, o que pode causar falência múltipla.
Ao longo dos últimos anos, o governo de Israel já havia se comprometido a não usar mais esse tipo de arma.
Desde ontem várias imagens corroboram a alegação de que Israel está usando munições de fósforo branco, proibido pelas leis internacionais.
Sobre vários pontos da Faixa de Gaza, como na imagem no porto densamente povoado por civis.
