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Na ONU, Milei chama governo Maduro de “ditadura sangrenta”

Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) como presidente da Argentina.

Javier Milei usou parte do seu tempo para atacar o governo de Nicolás Maduro, classificado por ele como uma “ditadura sangrenta”.

O polêmico líder argentino questionou a presença de países como Venezuela e Cuba no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

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“Nesta mesma casa, que diz defender os direitos humanos, foi permitido o ingresso no Conselho de Direitos Humanos de ditaduras sangrentas como as de Cuba e Venezuela”, disse Milei.

O conselho, criado de 2006 pela ONU, é composto por 47 países membros, eleitos por meio de votação para mandatos de três anos. A Venezuela teve cadeira na organização até 2022, enquanto Cuba tem mandato até 2026.

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Relação tensa

Desde que assumiu a presidência da Argentina, no fim do último ano, Javier Milei tem mantido relações tensas com países vizinhos governados por líderes de esquerda.

Com Maduro, a tensão escalou após as últimas eleições na Venezuela, que apontou o herdeiro político de Hugo Chávez como o presidente reeleito apesar da contestação interna e externa.

Nos últimos dias, as rusgas entre os dois líderes ganharam novos episódios. Nessa segunda-feira (23/9), a Justiça da Venezuela aprovou um mandado de prisão preventiva contra Milei, acusado de crimes como roubo agravado.

Privação ilegítima de liberdade e associação criminosa.

Horas depois foi a vez do judiciário argentino agir contra Maduro, ordenando a prisão do presidente venezuelano por crimes contra a humanidade.

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