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Caio Bonfim e Viviane Lyra terminam maratona da marcha atlética na sétima posição

Os brasileiros Caio Bonfim e Viviane Lyra finalizaram a maratona da marcha atlética em revezamento dos Jogos Olímpicos de Paris na sétima posição na madrugada desta quarta-feira (7).

Eles terminaram em 2h54min08s, três minutos e 37 segundos mais lentos do que a dupla vencedora.

O ouro ficou com os espanhóis Maria Perez e Martin Alvaro.

Ela foi prata nos 20 km da marcha atlética feminina, e ele, bronze na masculina.

O vencedor da prova dos homens, o equatoriano Daniel Pintado, ficou no segundo lugar, com Glenda Morejon.

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O bronze foi para a Austrália, com Jemina Montag, 3ª colocada na prova feminina, e Rhydian Cowley.

Caio Bonfim conquistou uma medalha inédita para o Brasil nos Jogos de Paris ao terminar a prova dos 20km na segunda posição. “O nível das duplas é muito alto mesmo.

A prova foi muito, muito forte. Lutamos até o final e somos sétimos do mundo, estou feliz e orgulhoso”, afirmou o vice-campeão olímpico.

“A gente veio entregar o melhor, conquistamos uma excelente colocação”, disse Viviane, que disputou sua primeira Olimpíada e ficou na 18ª colocação nos 20km.

“Estamos na melhor forma possível, entregamos tudo o que era possível.”

A maratona da marcha atlética em revezamento estreou nesta edição dos Jogos Olímpicos e substitui a prova individual de 50km, que não está no programa de Paris 2024.

As 25 equipes percorriam os 42,195km em quatro etapas. Cada atleta correu pouco mais de 10km, intercalando homens e mulheres.

Caio Bonfim teve bom desempenho nos 10km iniciais. Ele fechou a primeira parte em 43min33s, na quarta posição, quando entregou para Viviane Lyra.

Que manteve o ritmo por quase 8km, mas ficou para trás no pelotão nos 2km finais do trecho até devolver para Caio.

Ela ainda sofreu punições por perda do contato com o chão. Na marcha atlética, os atletas devem manter pelo menos um dos pés em contato com o solo.

Com 1h16m38s, Caio Bonfim assumiu a terceira parte da prova na oitava posição.

Ele não conseguiu fazer grande escalada e devolveu para Viviane na quinta posição.

A brasileira tentou manter-se constante, mas ainda foi ultrapassada pelas duplas de Peru e México.

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