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Defesa de Bolsonaro recorre para tirar Moraes de investigação sobre suposta tentativa de golpe

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recorreu da decisão do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal).

Que negou o pedido para tirar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito que apura uma suposta tentaiva de golpe de Estado.

Segundo os advogados de Bolsonaro, o fato de que Moraes “se enxerga como vítima direta dos atos investigados claramente gera o risco de parcialidade no processamento e julgamento do feito”.

“A narrativa criada pelo próprio ministro deixa claro seu envolvimento na relação processual ao sentir que as ações supostamente perpetradas pelos investigados o tinham como alvo”, disse.

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Para Barroso, os fatos narrados no pedido não caracterizam.

Mesmo que minimamente, “as situações legais que impossibilitam a jurisdição pela autoridade arguida”.

Adefesa alega que a narrativa dos supostos ataques e ameaças apontam para o entendimento de que transcende a esfera institucional, atingindo de maneira direta a pessoa do ministro Alexandre de Moraes.

Tanto é assim, que o ministro decretou a custódia preventiva de um dos investigados, coronel Marcelo Câmara.

Sob o pretexto de que o mesmo teria monitorado sua agenda de compromissos e localização ao final do ano de 2022 e, ainda, que a custódia se fazia mister na medida em que tais ações poderiam ter continuidade, afirmou a defesa.

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