O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou nesta segunda-feira, 19, o envio da Força Nacional de Segurança Pública para o município de Mossoró (RN), em resposta à fuga de dois detentos da penitenciária federal local.
A medida vem após seis dias de intensas buscas que mobilizaram centenas de agentes e recursos especializados.
Serão deslocados para a região cem homens e 20 viaturas da Força Nacional.
O pedido de intervenção da FNSP foi feito pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e teve o aval da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.
Os fugitivos, que escaparam utilizando uma barra de ferro retirada da própria cela, mantêm as autoridades em alerta.
A complexidade do terreno, composto por matas, zonas rurais e grutas, tem dificultado o trabalho das equipes, que contam com o monitoramento das estradas pela Polícia Rodoviária Federal.
Além dos recursos mobilizados localmente, a ação de busca recebe o reforço da Força Nacional.
Composta por policiais militares, bombeiros militares, policiais civis e profissionais de perícia.
A tropa especializada passa por treinamento específico e atua em todo o território nacional mediante autorização do Ministério da Justiça.
O compromisso das autoridades é encontrar os fugitivos o mais rápido possível.
Medidas de fortalecimento da segurança nas unidades prisionais federais já foram adotadas, enquanto investigações administrativas e criminais estão em andamento para apurar responsabilidades relacionadas à fuga.
A operação de recaptura conta com a participação de 13 forças de segurança.
Incluindo Polícia Penal Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros do estado.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, esteve em Mossoró no domingo para acompanhar de perto as atividades.
A busca pelos criminosos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, vinculados à facção criminosa Comando Vermelho, está no sexto dia de operação.
Desde a fuga, os fugitivos já cometeram atos de violência, como invadir uma residência e manter uma família como refém.
De lá, levaram roupas, comida e celulares. Lewandowski chegou a Mossoró no domingo, 18, para acompanhar a caça aos fugitivos.
Ele disse que o problema é localizado ou seja, não atinge os outros presídios federais e mostrou confiança de que será resolvido em breve.
