Travada em meio a cálculos políticos do governo.
A indicação do presidente Lula para a chefia da PGR (Procuradoria-Geral da República) tem demora inédita em mais de 30 anos.
A indefinição completa um mês nesta quinta-feira (26) e compromete a independência do órgão e o planejamento de ações.
Após Augusto Aras deixar o cargo, o comando do MPU (Ministério Público da União) foi assumido de forma interina pela subprocuradora-geral Elizeta Maria de Paiva Ramos.
Vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
Por não ter sido nomeada, Elizeta pode ser substituída a qualquer momento pelo presidente.
Criando um ambiente de incerteza para decisões da instituição.
Que tem a competência de ajuizar ações cíveis e penais contra outras autoridades com foro especial o que inclui a possibilidade de denunciar o presidente ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Tal papel torna o cargo cobiçado também pela classe política.
Após a indicação de Lula, caberá ao Senado Federal sabatinar e aprovar o escolhido para a função.
