Homofobia? Ditadura da Venezuela prendeu 33 homens porque estavam em sauna gay; agora, procurador diz que caso pode ser arquivado
No domingo (23), uma véspera de feriado na Venezuela, agentes da polícia bolivariana entraram em uma sauna gay na cidade de Valência e levaram 33 pessoas para a delegacia. A maioria deles (30) eram clientes do local, e os outros eram o dono e dois funcionários.
Nos dias seguintes, os clientes foram soltos após uma audiência na quarta-feira (26), mas não sem antes serem expostos: as fotos deles foram divulgadas, assim a informação de que alguns deles são HIV positivo.
Nesta quarta-feira (2), os três últimos homens que ainda estavam atrás das grades (o proprietário do local e dois funcionários) foram liberados depois que a Justiça aceitou seus fiadores.
O procurador-geral, Tarek Saab, disse na terça-feira que o caso ainda está sob investigação, mas pode ser arquivado.
O caso é considerado por ativistas como uma consequência de uma política de “homofobia de Estado”.